CBF vai entrar na Justiça contra parceira que rompeu contrato, diz jornal

O anúncio da Gillette de que rompeu a parceria com a Confederação Brasileira de Futebol não foi aceito pela entidade. Segundo informações do jornal 'Folha de S. Paulo', a CBF afirma nesta quarta-feira não entender a atitude da marca e disse que vai à Justiça buscar seus direitos.

A Gillette é uma das marcas da P&G. A empresa alegou que rompeu a parceria com a CBF por conta dos escândalos que explodiram na entidade em 2015, como a prisão do ex-presidente José Maria Marin, e as acusações da Justiça dos Estados Unidos contra o mandatário licenciado Marco Polo del Nero e o também ex-presidente Marcelo Teixeira.

- A P&G Brasil informa que rescindiu o contrato com a Confederação Brasileira de Futebol e portanto não é mais patrocinadora da Seleção Brasileira desde junho de 2015. A decisão se baseia em cláusula do contrato que prevê a rescisão caso haja algum fato que possa oferecer riscos à preservação da imagem da companhia – diz a empresa.

No entanto, a CBF não aceita essa justificativa e diz que a P&G já queria interromper o patrocínio desde março deste ano. Por conta disso, a entidade deseja entrar com um processo para conseguir a multa pela rescisão de contrato. O valor não foi divulgado, mas seria milionário.