‘É um orgulho que Patón queira Jony no São Paulo’, diz pai de Calleri

Guillermo Calleri, pai e empresário do atacante vendido à Internazionale, volta a apontar a força do Tricolor Paulista na luta para ter o garoto por empréstimo de seis meses

Calleri - Boca Juniors (Foto: AFP)
Calleri saiu do Boca nesta semana após ser comprado por grupo de investidores de time uruguaio (Foto: AFP)

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Edgardo Bauza admitiu que sonha e trabalha pela contratação de Jonathan Calleri no São Paulo. A notícia chegou ao conhecimento do pai e empresário do atacante argentino, Guillermo Calleri, que não esconde a satisfação de ver o filho na mira tricolor para a disputa da Copa Libertadores da América de 2016.

– É um orgulho para mim que Patón queira Jony no São Paulo. Todavia, ainda não debatemos as opções (de transferência para o Brasil). Temos que esperar – declarou Guillermo ao LANCE!.

As opções citadas pelo pai de Calleri, além do Tricolor, são Atlético-MG e Grêmio. O primeiro mantém a confiança em ter o atacante por empréstimo de seis meses, enquanto os gaúchos já recuaram publicamente após saberem do avanço dos concorrentes no negócio.

A entrada de Bauza nas tratativas pelo São Paulo, no entanto, pode pesar para que o destino do atleta de 22 anos seja o Morumbi, e não a Cidade do Galo. Calleri se animou com a possibilidade de trabalhar com um técnico conceituado na Argentina e os tricolores ganharam força para servir de ponte antes do garoto ser transferido definitivamente para a Internazionale (ITA).

O empréstimo de seis meses se faz necessário porque Calleri não possui passaporte comunitário para atuar no futebol europeu. E como a equipe da cidade de Milão já extrapolou o limite de estrangeiros no elenco, será preciso aguardar até a documentação ficar pronta, o que só deve acontecer somente após o fechamento da janela.

A saída de Calleri do Boca Juniors (ARG) foi concluída no fim desta semana. O Deportivo Maldonado, clube do empresário uruguaio Juan Figer, contou com o aporte do Stellar Group para comprar os direitos econômicos do jogador. Como a participação de investidores foi restrita pela Fifa, o negócio depende de aval de autoridades fiscais na Argentina para ser validado. A liberação deve ser dada nos próximos dias, para então o repasse à Inter ser confirmado, bem como a ponte para o atacante.

ENTENDA O CASO CALLERI:

Joia local

O Boca Juniors pagou U$ 1,5 milhão para tirar Calleri do All Boys. Na cotação da época, o valor beirou R$ 3 milhões.

Alta
Em um ano e meio no Boca, o atacante se valorizou e foi vendido por cerca de R$ 40 milhões ao fundo Stellar Group, ligado ao Deportivo Maldonado, do empresário Juan Figer.

Ponte
Já fora do Boca, Calleri foi repassado à Inter (ITA), mas, sem passaporte comunitário, precisará esperar seis meses.

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