Mesmo com baixas, ataque do São Paulo foi o setor que mais evoluiu

Após a pausa para a Copa América, ataque do Tricolor melhorou seus números em relação ao primeiro semestre, embora esteja convivendo com desfalques nas últimas semanas

São Paulo x Chapecoense
Ataque sofre baixas, mas é o setor que mais evoluiu no São Paulo pós-pausa (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena)

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Não é de hoje que o São Paulo sofre com desfalques, mas somente para a partida contra o Internacional, no próximo sábado, Cuca deverá ter oito baixas, sete delas jogadores ofensivos: quatro atacantes e três meias. No entanto, é o ataque o setor que mais melhorou depois da pausa para a Copa América. Antes cobrado por números mais expressivos, hoje supera problemas para evoluir.

Até o clube sair de folga em decorrência da parada do meio do ano, havia feito 31 jogos oficiais e marcado apenas 25 gols, ou seja, média de 0,81 gol por jogo. Era o pior ataque entre os times de Série A na temporada e o único que tinha índice abaixo de um tento por partida. Estatística bem baixa para a grandeza do Tricolor, cujo artilheiro, Pablo, passou boa parte do semestre machucado. 

Para o Brasileirão, os dirigentes são-paulinos trouxeram Alexandre Pato e ele conseguiu corresponder em meio às dificuldades da equipe em engrenar no setor. Após a pausa, Cuca ainda receberia Raniel, o recuperado Pablo e, mais recentemente, a estrela Daniel Alves. Depois de um período de treinos bem feitos durante a parada para a Copa América, o objetivo era marcar mais gols.

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Olhando para os números atuais, a meta de aumentar as bolas na rede foi atingida e houve melhora significativa em relação ao primeiro semestre. Até aqui são 12 gols em 8 partidas, média de 1,5 gol por jogo, quase o dobro daquele 0,81 do período pré-pausa. Se comparado com os índices de defesa, foi o setor que mais evoluiu. Antes, o time sofria 0,71 gol por partida, depois da pausa sofre 0,75, ou seja, praticamente conservou a estatística que já era boa.

A impressão é de que esse números poderiam ser ainda melhores, caso a equipe não tivesse sofrido com tantas baixas no setor nessas últimas semanas. Pablo, que havia acabado de voltar de lesão, sofreu outra logo no primeiro jogo da volta, contra o Palmeiras, no qual tinha sido autor do gol são-paulino. Nos jogos seguintes foram as vezes Antony, Pato e Toró desfalcarem o time. E se aumentarmos o leque, daria para incluir Hernanes, Igor Gomes e Daniel Alves.

Se há um ponto positivo nessas ausências, certamente é capacidade de Cuca e de seus comandados de se reinventarem para manter essa evolução. É verdade que a avalanche de desfalques foi diretamente responsável pelo empate sem gols contra o Grêmio, no último sábado, quando todas as opções para centroavante (Pablo, Pato, Raniel e Toró) estavam fora por diferentes motivos, no entanto isso tem feito com que outros jogadores apareçam e marquem.

Já são duas partidas sem balançar a rede e na próxima o Tricolor terá as baixas de Antony, Daniel Alves, Pablo, Pato, Toró, Igor Gomes e Hernanes, jogadores que atuam no setor ofensivo. Mais uma vez, Cuca e sua comissão técnica precisarão quebrar a cabeça para montar um ataque de forma criativa para bater o Internacional, às 19h, no próximo sábado, no Beira-Rio, em jogo válido pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2019.

Números do São Paulo Antes e Depois da Pausa:

Média de Gols Marcados
​Antes:
0,81 gol por jogo (25 tentos em 31 partidas)
​Após: 1,50 gol por jogo (12 tentos em 8 partidas)
Atual: 0,95 gol por jogo (37 tentos em 39 partidas)

Média de Gols Sofridos
Antes:
0,71 gol sofrido por jogo (22 tentos sofridos em 31 partidas)
Após: 0,75 gol sofrido por jogo (6 tentos em 8 partidas)
Atual: 0,72 gol sofrido por jogo (28 tentos em 39 partidas)

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