Ganso diz que fica no São Paulo, mas não fecha portas para ‘nenhum clube’

Meia tem contrato com o Tricolor até setembro de 2017 e ao longo desta temporada recebeu propostas de Orlando City (EUA) e Flamengo para deixar o Morumbi

Ganso, pelo São Paulo (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)
Ganso chegou ao São Paulo em setembro de 2012 (Foto: Maurício Rummens/Fotoarena/Lancepress!)

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Paulo Henrique Ganso começou a entrevista coletiva desta quinta-feira pedindo com bom humor aos jornalistas que preparassem apenas "perguntas leves". Os dias mais calmos no São Paulo devido à crise política amenizada ajudaram o meia a encontrar caminho mais tranquilo diante da imprensa, até que o assunto chegou à sua permanência no Tricolor nos próximos anos.

- Eu continuo no ano que vem e até 2017, quando acaba meu contrato (em setembro). Fico tranquilo porque tenho um contrato e porque o presidente (Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco) e a diretoria querem formar um time forte para o ano que vem. Não dá para falar de propostas agora que não há nada para discutir - despistou o camisa 10.

Já no fim da entrevista coletiva, o meia  foi perguntado se só jogaria pelo São Paulo no futebol brasileiro e logo lembrou seu pedido de minutos antes: "Falei que era para pegar leve (risos)". Como já havia feito anteriormente, o armador não quis entrar em detalhes sobre o tema e deixou aberta a possibilidade de mudar de ares, tanto no Brasil quanto em qualquer país.

'Não dá para falar que só jogo no São Paulo e fechar as portas para outros clubes'

- Quando chegar alguma proposta realmente, e se chegar, aí sentam (os interessados) com o presidente Leco e ele fala se precisa me negociar ou se querem que eu fique. Não dá para falar que só jogo no São Paulo e fechar as portas para outros clubes. Nem aqui e nem em nenhum clube do mundo eu posso fechar as portas - ponderou o astro.

Ao longo desta temporada, Ganso recebeu duas propostas concretas para deixar o Morumbi: do Orlando City (EUA) e do Flamengo. Os americanos tentaram envolver o Maestro em negócio para forçar o São Paulo a pagar dívida referente a Kaká. Enquanto isso, os cariocas não conseguiram chegar perto dos R$ 22 milhões exigidos pelos paulistas, na época presididos por Carlos Miguel Aidar, que renunciou no dia 13 de outubro.

Ganso, pelo São Paulo (Foto: Rodolfo Buhrer/La Imagem/Fotoarena/Lancepress!)
Ganso cresceu de produção no segundo semestre (Foto: Rodolfo Buhrer/La Imagem/Fotoarena/Lancepress!)

Confira outros trechos da entrevista coletiva de PH Ganso:

Como está a adaptação ao Doriva? Crê em permanência dele para 2016?

​Apesar de tão pouco tempo do Osorio (Juan Carlos, agora no México), nos adaptamos bastante. O Doriva já está conseguindo impor seu jeito de trabalhar e nós estamos conseguindo aprimorar cada vez mais. A permanência de todos aqui depende de vitórias. Só assim você tem bom ambiente. Fora isso, as coisas não andam para ninguém.

O que mudou para que você crescesse no segundo semestre?
​Estou trabalhando bastante, treinando muito, aprimorando meus passes e finalizações para conseguir ajudar a equipe a vencer os jogos. Torcedor se liga em você estar bem, com vontade e determinação. Tenho feito de tudo para o São Paulo fazer. Se os gols e assistências vierem, será naturalmente.

Está pronto para ser o capitão de vez quando o Rogério Ceni parar? Sabe que será o jogador com mais jogos no elenco sem ele e Luis Fabiano?
​Nossa equipe tem vários líderes. Alan Kardec, Wesley, Rodrigo Caio, Independente de quem vai ficar com a faixa de capitão se o Rogério realmente parar, isso não tem muita importância. Rogério já falou que vai parar, mas a gente nunca sabe. Vai que acontece alguma coisa (risos)... Vamos esperar para acabar o ano de vez e não falar mais o "se". Eu fico feliz de ter essa marca dos jogos e espero que possa fazer muito mais no tempo que ainda tenho aqui.

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