Edimar ou Júnior Tavares? Veja os números das duas opções de Dorival

Definição sobre quem será o lateral-esquerdo contra o Atlético-MG, no dia 11, começa a ser feita na reapresentação do elenco na tarde desta quarta-feira, depois de dois dias de folga

Edimar e Júnior Tavares disputam vaga na lateral
Érico Leonan/saopaulofc.net

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O São Paulo se reapresenta na tarde desta quarta-feira, após dois dias de folga, e Dorival Júnior começa a definir aquela que deve ser sua única dúvida na escalação que enfrenta o Atlético-MG, no dia 11: quem será o lateral-esquerdo titular. E os números expõem a diferença de Edimar, mais conservador, e de Júnior Tavares, ofensivo e que arrisca mais.

Ambos se revezaram nas últimas partidas. Edimar ficou suspenso contra o Vitória e Júnior não só o substituiu como o deixou no banco no jogo seguinte, contra o Corinthians. Mas Júnior falhou no gol sofrido no clássico (perdeu a bola para Rodriguinho, em lance no qual alguns de seus colegas pediram falta, e caiu no chão ao ser driblado) e ainda levou o terceiro amarelo. Edimar retomou a posição e participou do gol da vitória sobre o Sport, no domingo.

As estatísticas de ambos no Campeonato Brasileiro, segundo o Footstats, deixam claras as diferenças no estilo dos dois. Júnior Tavares, de 20 anos e vindo da base, tem 17 partidas na competição. Edimar, de 30 anos e emprestado pelo Cruzeiro até dezembro, atuou em dez rodadas.

Na chegada ao ataque, Edimar só supera Júnior Tavares em finalizações: deu três certas e três erradas, enquanto o concorrente só teve acerto em duas tentativas no quesito e falhou em outras oito. Em cruzamentos, contudo, fica claro como Júnior arrisca e tem mais sucesso.

Edimar acertou 19,5% dos cruzamentos que tentou (oito corretos e 33 errados), e é o quarto que mais falha no time. Júnior Tavares, por sua vez, é o segundo que mais erra cruzamentos, sendo superado apenas por Marcinho, mas seu aproveitamento no fundamento é de 21,4% (22 certos e 81 errados). Na equipe, é quem mais acerta nas bolas que alça na área, empatado com Cueva.

Com esse perfil, Júnior Tavares é o líder de assistências para gol no time: quatro, empatado com Pratto e Cueva. Edimar não deu nenhuma assistência para gol e, no total, executou somente oito passes para finalizações (média inferior a um passe por jogo). Júnior acumula 19 passes para finalizações, mais do que o dobro do concorrente.

Nos passes, o índice de ambos é similar, mas Júnior Tavares participa mais do jogo. Edimar tem 89,4% de aproveitamento no quesito (403 certos e 48 errados), e seu concorrente tem sucesso em 89,8% das tentativas no fundamento (677 certos e 77 errados). Júnior é o quarto que mais acerta passes no time, atrás de Jucilei, Petros e Rodrigo Caio, e também é o quarto que mais erra, sendo superado por Pratto, Marcinho e Cueva.

Outros números que expõem o perfil de Júnior: ele acumula seis perdas de posse de bola e acertou seis dribles que tentou, errando outros quatro. O conservador Edimar tem 15 perdas de posse e acertou todos os três dribles que tentou, mostrando que opta pela prática quando se sente mais seguro.

Na saída de bola, Edimar tem 25,9% de aproveitamento nos lançamentos (acertou sete e errou 20), índice abaixo dos 36,4% de Júnior Tavares (acertou 12 e errou 21). E Júnior ainda se dá melhor em desarmes: se Edimar acerta 90,5% das tentativas (19 certas e duas erradas), o jovem lateral tem aproveitamento de 92% (23 certos e dois errados) - é o quarto que mais acerta desarmes do time, atrás de Jucilei, Petros e Rodrigo Caio.

Ainda em análise no combate com adversários, Edimar cometeu 13 faltas e recebeu 14, enquanto Júnior fez 15 e levou 38 - é o segundo que mais recebe faltas do time, só atrás de Jucilei. Edimar ainda fez e sofreu um pênalti no Brasileiro. Júnior, nenhum dos dois.

Nas advertências, cada um deles recebeu três amarelos - só Rodrigo Caio, Arboleda e Pratto levaram mais cartões do que eles. Mas o número é pior para Edimar, que tem três amarelos em dez jogos (leva quase um cartão a cada três jogos), mesmo número de cartões que Júnior em 17 partidas (em média, precisa de mais de cinco jogos para levar um cartão).

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