Diego Souza se coloca à disposição e faz coro por Scarpa no São Paulo

Jogador recebeu a camisa número 9 das mãos de Raí e disse não ter preferência em atuar como meio-campista ou centroavante no clube do Morumbi 

Diego Souza
O novo reforço do São Paulo para a temporada está na mira do técnico Tite para a Copa do Mundo (Yago Rudá)

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Apresentado como reforço do São Paulo para os próximos dois anos e com a possibilidade de prorrogação de contrato por mais uma temporada, Diego Souza se colocou à disposição do técnico Dorival Júnior para atuar tanto no meio de campo, na vaga deixada por Hernanes, ou como centroavante no lugar de Lucas Pratto. Recém-chegado ao clube, o novo camisa 9 do Tricolor ainda fez coro para a chegada de Gustavo Scarpa, meia do Fluminense que está em negociação com o clube do Morumbi.

- Tive poucos dias de treinamento e poucas conversas com o Dorival. Não estou preocupado em jogar de camisa 9, camisa 10 ou pelos lados do campo. Quero estar bem e jogar da melhor maneira possível. O Tite me conhece. Não estou preocupado com isso. Quero mostrar um bom trabalho e ajudar o São Paulo o máximo possível, cravou o reforço tricolor, mostrando foco em ajudar o clube em seus objetivos.


Contratado do Sport por R$ 10 milhões, o jogador fez seu primeiro treino com o restante do elenco na manhã desta quinta (11). O meia-atacante está na mira do técnico Tite para a lista dos convocados para a Copa do Mundo da Rússia e sabe que se desempenhar um bom trabalho no São Paulo pode cavar seu espaço no mundial do meio do ano.

- Tenho que estar bem, fazendo gol e desempenhando bem a minha função. Seja de meia ou de centroavante. Não vejo muito os números, isso é uma coisa que não acompanho. Mas tenho que estar fazendo gol e estar sempre ajudando. Só assim você pode conquistar o torcedor e conseguir uma vaga na seleção brasileira, pontuou o atleta.

A tendência é de que o jogador não esteja em campo nos primeiros jogos do São Paulo na temporada. Como se apresentou uma semana depois dos demais, o novo camisa 9 do clube do Morumbi deve fazer trabalhos intensos no CT da Barra Funda antes de estrear pelo seu novo clube.

No ano passado, Diego Souza defendeu as cores do Sport e anotou 21 gols ao longo da temporada. O meia-atacante preferiu não colocar uma meta, mas sabe que necessita balançar as redes adversárias para alcançar seus objetivos pessoais. Ciente desta importância, o jogador fez coro à chegada de Gustavo Scarpa ao clube do Morumbi.

- Não tive nenhum contato com o Scarpa. É um grande atleta e como eu preciso fazer gol é um cara que me ajudaria bastante, disse, aos risos, o mais novo reforço do São Paulo para as duas próximas temporadas do futebol brasileiro.

Confira mais trechos da apresentação de Diego Souza no São Paulo


Por que escolheu o São Paulo?

A escolha, sem dúvida, foi pela história do clube. Uma equipe que briga por todos os campeonatos que disputa e por mais que tenha tido um pouco de dificuldade no ano passado, isso é normal. Para alcançar seus objetivos pessoais você precisa estar em uma grande equipe e em um grande clube.

Você estima quais são suas reais chances de estar na próxima lista de Tite?
Não tenho essa dimensão. Não sei informar. Continuo sonhando, acreditando. Fui convocado no ano passado algumas vezes e isso me deixa motivado. Tenho chances e e quero fazer parte do grupo. O mais importante é começar bem e mostrar que tenho condições. Infelizmente teve a contusão do Gabriel (Jesus) e não sei se estará à disposição para os amistosos (em março), mas pode ser mais uma chance de jogar essas partidas.

Quando mais jovem, esperava estar jogando em alto nível e ser cotado para a seleção brasileira aos 32 anos?
Sempre acreditei muito no meu trabalho e procurei dar o meu melhor. Ao longo da minha carreira mostrei isso nas equipes que passei. Aos 32 anos não é surpresa pra mim estar jogando um bom futebol

Você espera ser um líder dentro do São Paulo?
Venho para ajudar meus companheiros. O mais importante é ajudar da melhor maneira possível. Vou procurar dar sempre o meu melhor e passar a minha experiencia o máximo possível.

O São Paulo foi um clube acostumado a ganhar títulos no início do século. Atualmente, o clube não vence nada há cinco anos. Como você vê isso?
O objetivo é organizar a equipe, ter um time forte e brigar por títulos. Não é comum o São Paulo ficar tanto tempo sem ganhar um título.

O São Paulo é o 12º clube de sua carreira. Você pode falar um pouco sobre essas mudanças?
Mudei um pouco mesmo. Passei por alguns clubes. Fui para a Arábia e acabei não recebendo salários e tive de voltar três meses depois. Fui para a Ucrânia e pela guerra a equipe do Metalist acabou não existindo mais. Foi tudo aprendizado. Nos últimos tempos deu uma ficada em uma cidade. É uma loucura arrumar casa, escola. É muito melhor estar bem adaptado e tranquilo em um lugar.

No ano passado você fez 21 gols pelo Sport. Se você jogar de centroavante aqui no São Paulo dá para superar esse número?
Gosto de fazer gol, é normal. Mas não estabeleço uma meta. Quero poder estar ajudando com assistências e gols. Mas acho que dá para superar (referindo-se aos números do ano passado).

Você reencontrou o Anderson Martins aqui no São Paulo. Pode falar um pouco sobre ele?
O Anderson Martins é um craque de bola. Ajuda muito na saída de bola e na velocidade do passe. Ajuda muito chegar com qualidade na frente.

Sobre passado no Palmeiras e recusa de retornar ao Alviverde no ano passado

Quanto ao nosso rival, a minha história no Palmeiras é passado e tenho um clube de tradição e muita ambição para buscar os objetivo. Aquele momento era meio de temporada e era bem difícil sair para um lugar onde você estava adaptado. Como era meio de temporada não sabia se era aquilo que eu queria. Acabou o ano e tive essa conversa com o Raí e, sem dúvida nenhuma, a troca de ideias me fez acreditar no projeto do São Paulo. 

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