Depois de ‘perder’ os pais no Morumbi, Hudson promete novo gol

Volante queria dedicar o gol diante do Oeste para o pai e a mãe, mas se surpreendeu quando não encontrou os dois no camarote destinado a parentes pelo São Paulo

Hudson - São Paulo
Hudson é abraçado por Lucas Fernandes enquanto procura pelos pais (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

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Hudson assegura que o gol por cobertura diante do Oeste, na noite do último sábado, não foi obra do acaso. E usa como argumento para a afirmação a sinceridade ao admitir à reportagem do LANCE! que ficou completamente perdido na hora de comemorar.

– Corri em direção ao camarote para encontrar meus pais, mas eles tinham fugido (risos). Eles sempre ficam atrás do gol, mas não gostam porque você perde referência do campo. É mais para quem não gosta muito, vai com crianças. Quem gosta de ver o jogo mesmo, procura lugar melhor, mas eles não avisaram. Procurei e não achei – confessou.

Nesta terça-feira, às 21h45, Hudson terá uma chance de se redimir da comemoração frustrada do último sábado. Os pais, que vivem em Juiz de Fora, seguem na capital paulista para passar um tempo com o filho e já têm ingressos garantidos para o duelo com o Trujillanos (PER), no Morumbi.

– O que vale é a intenção (risos). Fiquei olhando, procurando, mais um pouco caía no fosso do estádio. Eles ficaram mais na direção da área, para poder ver melhor. Eles vão de novo, agora vamos ver se arrumamos o entrosamento e eu faço outro para comemorar – brincou o marcador.


Confira bate-papo exclusivo com Hudson:

Quais as diferenças de Osorio para Bauza?

Bauza não distingue quem é primeiro ou segundo volante. Por mais que o Thiago tenha mais liberdade e força para fazer a transição para o ataque, ele não me limita. Se eu tiver uma oportunidade ele vai até apoiar. O importante é não ir os dois. E o Thiago tem essa noção muito apurada. Me sinto muito mais à vontade assim. Para o que o Osorio queria, vejo o Busquets, do Barcelona, como o tipo ideal de jogador.

Por que o time tem oscilado tanto de um tempo para outro?
Temos que buscar um equilíbrio melhor. Começar muito para cima com a escalação é arriscado, eu não faria se fosse treinador. Prefiro do jeito que está, porque o que importa é a postura de ir para cima, criar, movimentar e dar opção. Essa troca de um volante por mais um meia ou atacante é mais para a hora do desespero, quando precisa buscar o resultado de qualquer forma. Se começa assim e toma um gol, como vai arrumar? Precisa atacar ainda mais, mas ficaria desarrumado. Os jogadores precisam melhorar no primeiro tempo.

O que falta para melhorar?
A verdade é que o Bauza tem tido muito pouco tempo para treinar. Quando tem um dia ou outro que ele vê o pessoal mais descansado, ele tenta fazer opções de jogadas ofensivas. Um que passa, o da beirada entrando... A gente joga em função do Ganso, porque ele é quem pensar a melhor jogada. Eu e o Thiago temos essa ordem de procurá-lo para o passe, mas o time precisa se movimentar mais e concluir as jogadas com mais capricho. Chegamos ao fundo, mas cruzamos errado ou então deixamos de tocar quando a melhor opção era por baixo. Calleri, por exemplo, era mais um segundo atacante no Boca, briga muito, mas ainda está se adaptando a essa função. Vamos melhorando, o Ganso tem entrado na área com ele... Precisamos aumentar as possibilidades. Achar um no meio de três é complicado, precisamos entrar com mais gente na área.

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