Na bronca com arbitragem, São Paulo também pecou por excesso na Liberta

Tricolor foi o líder disparado de advertências no torneio continental: foram 39 cartões amarelos e sete vermelhos em 14 jogos disputados 

Calleri do São Paulo
Artilheiro, Calleri recebeu cinco cartões amarelos e um vermelho na Libertadores-16 (foto: Rubens Chiri)

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O São Paulo detonou a arbitragem após a derrota para o Atlético Nacional (COL) e a consequente eliminação na Copa Libertadores, na noite de quarta-feira. O presidente Leco, o técnico Edgardo Bauza e os atletas não pouparam reclamações ao juiz Patricio Polic, que não marcou pênalti claro em Hudson no fim do primeiro tempo - quando a partida estava empatada em 1 a 1 - e, no fim, expulsou Lugano e Wesley por reclamação. 

Em meio à revolta,  o Tricolor se despede como o time que mais recebeu advertências ao longo da competição: foram 39 cartões amarelos e sete vermelhos em 14 jogos disputados.  De acordo com o Footstats, o Nacional (URU) ficou atrás, com 33 cartões amarelos e três vermelhos. Já o Huracán (ARG) deixou o torneio com quatro jogadores expulsos em dez partidas. 

Calleri foi o atleta mais indisciplinado do clube paulista. Artilheiro da Liberta com nove gols, o argentino recebeu cinco amarelos no total e foi expulso uma vez, na partida contra o The Strongest, pela última rodada da fase de grupos. No mesmo jogo, Denis também foi expulso e deixou a meta para Maicon.

Individualmente, Jony só foi ultrapassado por brasileiros no quesito "indisciplina": os atleticanos Leandro Donizete e Leonardo Silva receberam sete e seis amarelos, respectivamente. Rafael Carioca (Atlético-MG) e Maicon (Grêmio) também foram advertidos cinco vezes. Apenas Federico Mancinelli, do Huracán (ARG), foi expulso em duas ocasiões nesta edição da Libertadores. 

Voltando ao São Paulo: além de Calleri, Denis, Lugano e Wesley, foram mandados mais cedo para o vestiário João Schmidt (contra o River Plate, na quinta rodada da fase de grupos), Centurión (Toluca, segundo jogo das oitavas) e Maicon (Atlético Nacional, primeiro jogo da semifinal). 

A irritação com a arbitragem em Medellín é compreensível. No entanto, o São Paulo esteve longe de ser um time "comportado" no torneio continental. 

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