Pará volta após lesão e cria disputa interna por posição no Santos

Um dos líderes do elenco, o camisa 4 retorna a ficar disponível em meio a boa fase de Madson, que aproveitou bem oportunidades como titular

Pará e Madson
Pará retornou ao Peixe em agosto de 2019, enquanto Madson chegou em janeiro de 2020 (Foto: Ivan Storti/Santos)

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O Departamento Médico do Santos liberou o lateral-direito Pará para viajar com o elenco para Fortaleza, onde o Peixe joga a sua classificação às quartas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (04), às 19h, contra o Ceará, no estádio do Castelão.

Um dos líderes do elenco santista, o camisa 4 ficou fora dos últimos quatro jogos por conta de uma lesão no adutor da coxa esquerda. A equipe médica do Alvinegro, inclusive, fez um trabalho especial para que Pará voltasse contra o Vozão.

No entanto, enquanto esteve fora o ala viu o crescimento do seu companheiro de posição, Madson, que atuou em cinco jogos seguidos, todos eles jogando os 90 minutos. Na vitória por 3 a 1 contra o Bahia, no último domingo (01°), pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi o camisa 13 responsável por abrir o placar.

Contudo, se Madson está com moral pela sequência de partidas e a participação ofensiva, afinal, são quatro gols e duas assistências desde que chegou ao Santos, em janeiro, Pará é prestigiado pela figura de respeito perante a um grupo jovem e que tem apenas a base como válvula de scap para preencher possíveis carências, já que o Santos está banido pela Fifa de registrar novos jogadores por conta de dívidas com Huachipato (CHI) e Atlético Nacional (COL).

Um dos capitães do elenco, o camisa 4 tem seis anos a mais que o seu parceiro de posição, são 34 anos frente os 28 da Madson. E mesmo assim, na última sexta-feira (30) Pará teve o seu contrato, que terminaria em dezembro, ampliado por mais dois anos. 

Com essa disputa interna, Cuca passará a ter a chamada "dor de cabeça boa" mesmo em meio a escassez de atletas e constantes pedidos para reforçar o grupo. Ainda assim, o comandante santista vê na armação e ataque os dois setores onde mais necessita de contratações, ainda que o Peixe ainda esteja impedido.

* Sob supervisão de Vinícius Perazzini

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