Odair Hellmann lamenta desfalques do Santos e reforça necessidade de apoio ao Ângelo

Jovem ponta saiu vaiado do duelo contra o Atlético-MG, no Brasileirão

Odair
Treinador embala sequênia sem vitórias no Peixe (Foto: Raul Baretta / Santos FC)

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O Santos enfrentou o Atlético-MG e ficou no empate por 0 a 0, na Vila Belmiro. Com explicações para dar após ficar três partidas sem vitórias, Odair Hellmann frisou evolução na competitividade do elenco. 

- Eu acho que nós temos evolução precisamente na parte defensiva, na parte de competição , de intensidade de compactação do time. Temos que corrigir a parte final. ́ Último passe, última tabela. Hoje erramos no primeiro tempo em boas situações. Evoluímos nos outros aspectos e competimos contra Grêmio e o Atlético-MG, que são times experientes - declarou o comandante.

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Após o treino de sábado (22), Mendoza, por ter entrado em contato com um medicamento que contém substância proibida pelo controle de doping, foi cortado dos relacionados para a partida. Além dele, as ausências de Soteldo (suspenso) e Lucas Braga (transição) limitaram a utilização de peças da posição, e a complicação para a formação do elenco foi exposta por Odair.

- Se vocês visualizarem, os jogadores que a gente tem de profundidade, velocidade e força não tenho nenhum à disposição. A gente está usando meias nas pontas e tivemos um jogo mais de posse e profundidade - relatou o atleta. 

Contestado pela conclusão das jogadas ofensivas, Ângelo ficou distante de realizar uma boa exibição contra o Galo. Em defesa ao jogador, Odair reforçou que ele possui todo apoio que um jovem de 18 anos precisa para evoluir.

- Não falta liderança, Ele tem apoio quando precisa ter apoio. Ele é um jogador promissor de talento inegável. Ele tem um aspecto que precisa evoluir, que é a parte final de jogada. São evoluções que a gente precisa buscar pessoalmente, a gente precisa dar apoio, a gente precisa dar colo e isso ele vai ter da gente - explicou Odair.

Ainda sobre o assunto, o treinador criticou o método 'de pular etapas' para colocar o jovem no profissional.

- Quantas situações a menos o Ângelo fez na base? Quantos jogos a menos o Ângelo fez em sair com 16 anos para o profissional? Aí ele sobe, a gente coloca ele lá num pedestal e depois lá na frente a gente visualiza o que faltou evoluir - concluiu Odair Hellmann.

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