Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, sobre críticas: ‘Não vim ao Brasil fazer amigos’

Treinador admitiu que precisa melhorar seu comportamento, e falou sobre competitividade

Abel Ferreira - Palmeiras x Flamengo - Supercopa
O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, durante partida do Verdão (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

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O técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, voltou a falar sobre seu comportamento durante os jogos da equipe, principalmente os decisivos ou clássicos, quando as emoções ficam mais à flor da pele. Após a vitória sobre o Santos, neste sábado (4), pelo Paulistão, o treinador afirmou que está no Brasil para mostrar o que interessa.

- Tenho que melhorar meu comportamento na área técnica. Na área técnica, é o que for preciso para ganhar. Sou competitivo por natureza, uns gostam, outros não. Não vim para o Brasil fazer amigos. Não quero que ninguém saiba da minha vida privada. Eu aqui sou um um boneco, um ator, mostro o que me interessa, mas o que me interessa é o que os meus jogadores e a minha família pensam de mim - disse o treinador.

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- Quando quiserem saber de mim, não perguntem a jornalistas, perguntem a ex-treinadores e ex-jogadores meus. Eu fico furioso com incompetência, com os preguiçosos, porque sou um homem de trabalho - desabafou Abel Ferreira.

O treinador voltou a falar sobre o episódio em que foi expulso por chutar um microfone no final da decisão da Supercopa do Brasil contra o Flamengo. Na ocasião, o treinador recebeu duras críticas por parte de alguns jornalistas.

Abel Ferreira sugeriu que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) invista para qualificar a arbitragem brasileira.

- A incompetência me deixa doente. Por isso eu já disse, não é de hoje, há um ano e meio me criticaram, e volto a falar, não dá para ter um futebol profissionalizado e uma arbitragem amadora, paguem o dinheiro que for possível. Acho que a CBF deve ter o dinheiro suficiente para qualificar os seus profissionais - continuou o português.

- Disponham cursos, escolham os melhores, façam como na Europa. Os treinadores têm que ser qualificados, os jogadores qualificados, e a arbitragem amadora. Quem é bom, tem que receber mais. É assim que funciona: competência - finalizou.

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