Abel Ferreira dispara contra arbitragem após eliminação do Palmeiras na Libertadores: ‘Revolta’

Treinador português reclama de falta de critérios da arbitragem e diz que o Verdão não merecia ter saído da competição continental por erros de terceiros

Palmeiras x Atlético-MG - Abel Ferreira
Abel Ferreira reclama de arbitragem após eliminação do Palmeiras na Libertadores (Foto: Miguel Schincariol / AFP)

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Em entrevista coletiva após a eliminação do Palmeiras para o Athletico-PR na Libertadores, Abel Ferreira demonstrou indignação em relação aos árbitros do jogo. Para o português, Alex Santana deveria ter sido expulso por uma cotovelada em Rony, além de acreditar que os ‘critérios foram diferentes’.


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- Gostaria que o árbitro fosse ali no vestiário para falar com meus jogadores. É a primeira vez na história que vejo um cartão amarelo por uma agressão. Enfim, devo parabenizar o Athletico Paranaense, que deu o seu melhor. Fico triste pois meus jogadores não deveriam sair dessa maneira dessa competição. Merecíamos sair de outra forma, não por terceiros. Houveram fatores que condicionaram o resultado. Acho que todos viram o mesmo que eu. O lance da cotovelada no Rony deveria ter sido para expulsão. É difícil, merecíamos mais - disse o português.

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O técnico palmeirense citou a eliminação para o São Paulo na Copa do Brasil para comparar o que, segundo ele, foram ‘erros de arbitragem gravíssimos’. Apesar disso, frisou diversas vezes que o time paranaense, comandado por Felipão, teve o mérito da classificação.

- É um golpe que vai testar nossa força mental e nossa resiliência pela forma que foi. Se fosse de outra forma… É duro sair assim. Já saímos da Copa do Brasil da forma que foi e agora deve ser igual. Temos que seguir nosso caminho e não há outra forma. Mais uma vez, parabenizo nosso adversário que não tem culpa nenhuma. Meus jogadores mereciam mais respeito, esse tipo de interferência é brincar com nosso trabalho. Não vou dizer o que estou a pensar - desabafou.

O Palmeiras jamais havia sido eliminado da Libertadores sob o comando de Abel Ferreira, que aproveitou para utilizar a palavra ‘revolta’ para definir o sentimento da despedida do torneio continental.

- O sentimento é de revolta. Revolta. É isso que sentimos. Revolta. Queria ter saído da competição de maneira limpa. Não merecíamos sair assim. Meus jogadores cumpriram o que tinham que cumprir. Só que houve um fator extra que não controlamos e hoje foi muito mal. Teve interferência direta no resultado. Acredito que são erros. Somos humanos e cometemos erros, mas esses custam muito. É duro sair da forma como foi. O árbitro teve um dia ruim, tenho que acreditar nisso, mas são erros muito graves. Não merecíamos - concluiu.

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