Vôlei: Renan lamenta derrota na semifinal, mas já mira medalha: ‘Vamos olhar para o bronze’

Brasil fica fora da decisão pela primeira vez em 17 anos e entra em quadra para competir contra o perdedor de Argentina e França. Disputa pela medalha será no sábado

Renan Dal Zotto
Brasil levou virada do Comitê Olímpico Russo e não jogará a decisão (Foto: ANGELA WEISS / AFP)

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Assim como o vôlei de praia, o vôlei de quadra brasileiro também não teve um bom rendimento em Tóquio. A esperança de um bicampeonato olímpico da equipe masculina do Brasil acabou nesta quinta-feira. O país competiu contra o Comitê Olímpico Russo, e até começou bem, mas russos viraram o jogo e o Brasil perdeu por 3 sets a 1 (25/18, 21/25, 24/26 e 23/25).

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Mas ainda há uma chance de medalha, agora a disputa pelo bronze será contra o perdedor do jogo entre Argentina e França, cujo confronto acontece nesta quinta-feira, às 9h (horário de Brasília). O Brasil jogará no sábado, à 1h30.

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O técnico Renan Dal Zotto lamentou a virada adversária e o fato do Brasil não ter avançado para o confronto pelo ouro, algo que acontece pela primeira vez em 17 anos. 

- A gente lamenta demais não sair com uma vitória, queria estar na final. Mas vamos olhar para frente. Dar parabéns para a equipe russa, porque jogou agressiva o tempo todo. A gente suportou por algum tempo, mas da metade do jogo para trás a gente não imprimiu o mesmo ritmo forte de saque e eles jogaram com o passe na mão. Mas a garotada está de parabéns, porque se entregou ao máximo e vamos olhar para o bronze - disse o técnico Renan Dal Zotto, em entrevista "TV Globo".

Os brasileiros deixaram a vitória escapar por entre os dedos, eles tinham a vantagem no terceiro set, mas os russo foram com tudo. A Seleção liderava por 20 a 12, mas os adversários reagiram. Ainda assim, o país permanecia com 24 a 21 de vantagem, mas o contra-ataque veio forte e perdeu por 26 a 24. Como resultado, os russos entraram no quarto set soberanos e vitoriosos.

- São coisas que acontecem no esporte. Não é a primeira vez que a gente vê isso acontecer nos Jogos Olímpicos, em várias seleções de a bola parar na rede. E foi o que aconteceu. Com a entrada do número 1 que travou a rede. São coisas que, infelizmente, acontecem no esporte. Que fiquem os aprendizados para, em momentos delicados como esse a gente encontrar outras soluções -  analisou o técnico.

O técnico não desanimou e quer dar continuidade ao trabalho que já foi feito com a Seleção Brasileira de Vôlei, com alguns dos mesmos atletas que estão em Tóquio.

- O mais importante é o Brasil sempre estar entre os melhores, estar ali brigando. Se você observar, nas competições, dificilmente se repetem os vencedores. Infelizmente, não vamos estar nessa final, mas felizmente temos uma medalha a buscar e não vamos abrir mão. Pretendemos manter parte do grupo e dar continuidade ao trabalho - finalizou.

Veja abaixo o quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio:

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