Ana Marcela é tetracampeã mundial nos 25km e bate vários recordes
A nadadora obteve o segundo ouro no Mundial de 2019 e a 11ª medalha em Mundiais. Ana é a maior medalhista de maratona aquática em mundial e a primeira mulher tetra da prova<br>
A nadadora Ana Marcela mostrou porque é considerada uma das melhores nadadoras de maratona aquática. No Mundial dos 25 km disputado na Coreia do Sul, a brasileira acelerou na reta final e venceu a prova com o tempo de 5h08m03s. A segunda posição ficou com a alemã Finnia Wunram, que terminou a prova oito segundos atrás. A francesa Lara Grangeon levou o bronze.
Ana já havia vencido a prova de 5km na noite da última terça-feira (16). Na disputa dos 10km, realizada dia 13/7, ficou na quinta colocação e garantiu a vaga para as Olimpíadas de Tóquio, no Japão, em 2020. A nadadora participou ainda da equipe de revezamento do Brasil que ficou em 4º lugar.
Na história do Mundial, Ana possui 11 medalhas, sendo cinco ouros (25km em 2011, 2015, 2017 e 2019, além dos 5km de 2019), duas pratas (10km em 2013 e prova por equipes em 2015), e quatro bronzes (5km em 2013 e 2017, 10km em 2015 e 2017). Com essas conquista, a brasileira é a atleta com mais medalhas no Mundial de Esportes Aquáticos. Ela passou a holandesa Edith Van Dijk, que tem nove medalhas.
Recordes e mais recordes
Com a conquista do tetracampeonato, Ana Marcela quebrou vários recordes na maratona aquática.
Única mulher tetracampeã mundial de uma prova
Única tri seguida dos 25 km, já que venceu em 2015 (Kazan, Rússia) e 2017 (Budapeste, Hungria)
Única mulher a ir ao pódio nos cinco Mundiais da década
Mulher com mais medalhas em Campeonatos Mundiais de esportes olímpicos
Além de todos esses feitos, Ana Marcela é a única competidora que participou da primeira edição olímpica do esporte em 2008, e que estará nas Olimpíadas de Tóquio-20.
Ela entrou no Hall da Fama das águas abertas no ano passado, A Federação Internacional de Natação (FINA) já elegeu Ana Marcela a melhor nadadora do mundo em cinco oportunidades: 2010, 2014, 2015, 2017 e 2018, feito inédito para o esporte.
