Alcaraz e Djokovic buscam vaga à final do US Open; acompanhe
Pela primeira vez, espanhol e sérvio se enfrentam em Nova York

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O espanhol Carlos Alcaraz, aos 22 anos, campeão em 2022, e o tetracampeão sérvio Novak Djokovic, aos 38, fazem, nesta sexta-feira (5) a mais aguardada semifinal do US Open. Em jogo, mais do que uma vaga à decisão de domingo, um novo capítulo dessa rivalidade que já coleciona momentos épicos. É a primeira vez que os dois medem forças em Nova York. O tenista da Espanha vai vencendo por 6/4 e 7/6 (4). Como se sabe, todos os jogos de simples masculinos de Grand Slam são disputados em uma melhor de cinco sets.
Quem avançar decide o título domingo, às 15h (de Brasília), contra o italiano Jannik Sinner (1º) ou o canadense Felix Auger-Aliassime (27º).
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O espanhol começou a semifinal quebrando o saque do sérvio, no segundo dos dois breaks que teve na abertura. Em seguida, fez 2/0. No terceiro game, Djokovic salvou mais um break. Em seu game mais complicado até aqui, mas sem break, o vice-líder do ranking fez 3/1. Quatro games depois, 5/3. Sem oferecer qualquer break ao adversário, Alcaraz fechou a primeira parcial em 6/4.
Djokovic iniciou o segundo set confirmando o serivço. Em seguida, aproveitou seu primeiro break em todo o jogo para quebrar o saque do oponente. Depois, o sérvio sacou e abriu 3/0. No entanto, dois games depois, Alcaraz devolveu a quebra. Em seguida, empatou: 3/3. Com o saque, o tetracampeão fez 4/3. Sacando em 4/4, o sérvio saiu de 0/30 e confirmou o serviço. Sem mais quebras, a parcial foi para o tiebreak. O espanhol abriu 2/0 e 4/1 nesse desempate. O sérvio não baixou a guarda e ganhou os dois pontos seguintes. Alcaraz encaixou um ótimo primeiro saque no 5/4 e chegou ao primeiro set point nessa parcial. No ponto seguinte, um erro não-forçado de Djokovic, e o espanhol fechou mais um set.
O campeão de 2022 começou a terceira parcial confirmando o serviço. No quarto game, Djokovic cometeu uma dupla-falta e sacou em 15/40, salvando o primeiro break.

Djokovic lidera o confronto direto
Djokovic, que vem de vitória por 3 a 1 sobre o anfitrião Taylor Fritz, lidera, por 5 a 3, o confronto direto diante de Alcaraz, que chega à semifinal sem ceder sets em cinco jogos até aqui. O experiente sérvio, por sinal, ganhou os últimos dois duelos contra o vice-líder do ranking: na final olímpica de Paris, em 2024, e nas quartas de final do Aberto da Austrália, em janeiro.
Alcaraz, por sua vez, derrotou o ex-número 1 do mundo e atual sétimo, pela última vez, na final de Wimbledon de 2024, repetindo o feito do ano anterior.
O torneio em Nova York era o Grand Slam que faltava para essa rivalidade. Afinal, além das duas finais na grama britânica e no confronto do Aberto da Austrália desse ano, Djokovic e Alcaraz também já duelaram na semifinal de Roland Garros de 2023, o primeiro entre ambos em torneios desse nível. Na ocasião, o sérvio levou a melhor.

Campeão do US Open em 2011, 2015, 2018 e 2023, o recordista Djokovic venceu, há dois anos, em Flushing Meadows, o 24º e mais recente Grand Slam. Desde então, apenas o espanhol (três vezes) e o italiano Jannik Sinner (quatro) triunfaram em torneios desse nível. Os dois principais tenistas da atualidade, por sinal, decidiram Roland Garros (vencido por Alcaraz) e Wimbledon (onde Sinner ergueu o mais cobiçado troféu.
- Sei que meu melhor tênis vai ser exigido, mas eu subo (de nível) de acordo com a ocasião, gosto de jogar grandes partidas em grandes palcos. Vou tentar frustrar os planos da maioria das pessoas e estou pronto para uma batalha de cinco sets, se for preciso - disse o experiente sérvio, bastante confiante para a 53ª semifinal em seu 80º Slam.
Alcaraz busca a 60ª vitória no ano; Djokovic, a 32ª
Em 2025, o espanhol soma 59 vitórias (contando as cinco em Nova York) em 65 partidas, enquanto o sévio soma 31 triunfos em 40 jogos. Com seis títulos, Alcaraz é o recordista nesse quesito na atual temporada. Já Nole está em busca do segundo troféu no ano e o 101º da carreira. Em maio, o ex-número 1 do mundo triunfou no ATP 250 de Genebra, na Suíça.
Uma outra curiosidade entre esses dois gigantes: o espanhol tinha apenas quatro anos quando, em janeiro de 2008, o sérvio iniciou, no Aberto da Austrália, sua coleção de Grand Slams.

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