‘Viva Madri, que é a cidade do meu povo’

Alfredo Relaño, jornalista do "AS", analisa a classificação do Real para encarar o rival Atlético na final espanhola da Liga dos Campeões

Real Madrid x Manchester City
Jogadores do Real comemoram a classificação para a final da Liga dos Campeões (Foto: Divulgacao)

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Desde 2014, em Lisboa, nenhuma final da Liga dos Campeões reunia representantes de uma mesma cidade. Pois bem. Agora Madri melhora seu recorde, duplicando o êxito, e evitando por ora que alguma outra cidade (Milão? Manchester? Londres?) pudesse igualar o feito. Era mais complicado conseguir a parte de Munique. Aconteceu. A parte do Bernabéu parecia mais tranquila. Não foi em alguns momentos, mas aconteceu. Mesmo sem Cristiano Ronaldo e Benzema juntos nas duas partidas, surgiu o melhor de Bale.

O City não é grande coisa. Tem um senhor, Yayá Touré, que joga com classe, mas com a velocidade de um leão marinho. O Real deu sinais de cansaço e insegurança, Cristiano jogou com o freio de mão puxado e o temor de um gol inglês pairava no ar. Não foi a melhor partida merengue nesta temporada, mas a que teve o final feliz e mais festejada. Foi um time que esteve mal neste ano, mas soube reagir. Agora chega em sua 14ª final de sua competição preferida, onde já venceu dez vezes.


Com menos relevância que Simeone, Zidane tem participação importante nessa mudança. Acalmou o elenco, blindou os jogadores e trouxe estabilidade ao time titular com Casemiro e paz durante as coletivas com a imprensa. Terá três semanas para recuperar Cristiano Ronaldo e Benzema para um novo encontro diante de um velho conhecido, que chegou até a final por um caminho mais complicado. Preparem a viagem para Milão, no dia 28, pois valerá a pena.
* Alfredo Relaño é jornalista do "AS"

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