Superliga Europeia anuncia novo projeto e CEO expõe detalhes

Bernd Reichart, CEO da empresa A22, conta sobre novo modelo e diz: ‘O futebol europeu está à beira do abismo’<br>

Bernd Reichart - A22 - Superliga
Bernd Reichart, CEO da A22, empresa responsável pela Superliga (Foto: Reprodução / A22 Twitter)

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O CEO Bernd Reichart da empresa A22, que promove a Superliga Europeia, revelou ao jornal ‘El País’ o novo projeto da competição alternativa a Champions League. O diretor expôs os novos detalhes e as mudanças do modelo do torneio, inicialmente criado em 2021.

- O futebol europeu está à beira do abismo. Surgiram enormes desequilíbrios em todo o nosso continente e os tradicionais clubes europeus, com um passado glorioso, estão hoje impossibilitados de competir. Em outubro do ano passado iniciamos um processo de diálogo com quase 50 clubes e a conclusão compartilhada por quase todos eles é que os alicerces sobre os quais o futebol europeu é construído estão seriamente ameaçados. Chegou a hora de fazer mudanças - revelou o CEO.

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Em resumo, o novo projeto da Superliga inclui 60 a 80 equipes, divididas em quatro divisões e um mínimo de 14 jogos disputados por cada clube em cada temporada em um modelo aberto. As ligas nacionais serviriam como um sistema de qualificação, permitindo o acesso a todos os times, de acordo com o desempenho em cada país.

CONFIRA OS 10 PRINCÍPIOS DO NOVO PROJETO

1. Competição aberta com base no mérito esportivo,
2. Competições nacionais: os fundamentos do futebol,
3. Melhorar a competitividade com recursos estáveis e sustentáveis,
4. A saúde dos jogadores deve estar no centro do esporte,
5. Competições governadas por clubes com regras de sustentabilidade financeira transparente e rigorosamente aplicadas,
6. Objetivo de ser a melhor competição de futebol do mundo,
7. Melhorar a experiência do torcedor,
8. Desenvolver o futebol feminino,
9. Aumentar significativamente a solidariedade,
10. Respeito pelos valores e regulamentos da União Europeia.

A Superliga Europeia foi criada em abril de 2021 com a participação de 12 clubes. Porém, após críticas de seus próprios torcedores, times como Manchester City, Manchester United, Liverpool, Arsenal, Tottenham e Chelsea voltaram atrás na criação da liga. Com as desistências, o projeto foi suspenso.

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