Sérgio Maurício fala sobre importância da Band e da Netflix na F1: ‘Tudo renasceu’

Em entrevista, narrador contou como a emissora vem tratando a maior categoria do automobilismo mundial e também da emoção vivida no GP do Brasil

Sergio Mauricio
Sergio Mauricio (Foto: Divulgação)

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Televisionada pela Band desde a última temporada, a Fórmula 1 vive uma nova era no Brasil. Um dos nomes que faz parte deste momento é Sérgio Maurício. Em entrevista ao 'Moto Sport', o narrador comentou sobre as emoções vividas desde sua entrada na emissora, sendo um dos pilares de uma equipe que ajudou a reaquecer o interesse dos brasileiros pela principal categoria do automobilismo mundial. 

Um dos momentos citados por Sérgio Maurício durante a entrevista foi o carinho da torcida durante o GP de Interlagos, no Brasil.  O narrador, que chegou a se emocionar na época, contou como foi ser ovacionada pelos presentes nas arquibancadas.

- Eu cheguei perto da mureta para respirar e olhei, tinha um grupo e alguém estava jogando uns bonés. Alguém me viu e mandou um 'coraçãozinho' e deu 'tchauzinho'. De repente, aquela massa toda, se deslocou para debaixo de onde eu estava e começou a fazer um coro: 'Serginho! Serginho!'. Mas eu achei que era Rubinho e fiquei procurando ele, foi quando me disseram: 'Não é Rubinho que eles tão gritando, é Serginho' - comentou.

- Aquilo foi a coisa mais legal que aconteceu comigo, em termos de resposta do público, do torcedor. Uma coisa é você receber um like em uma foto que faz, mas aquilo foi uma coisa genuína, uma coisa que só os artistas, os músicos, os pilotos, os jogadores, os esportistas em geral recebem, que é o coro. Uma manifestação popular, genuína, de graça. A gente como jornalista não está acostumado com isso - completou.

Ao falar sobre o tratamento que a emissora deu à principal competição automobilística mundial, o narrador ressaltou que, agora, a Fórmula 1, que estava adormecida no coração dos brasileiros, reviveu. 

- A Band deu à Fórmula 1 o tratamento que ela merece. É a principal categoria do automobilismo mundial. Lembro que, na minha época, eram duas coisas: ou era piloto de Fórmula 1 ou jogador de futebol. Tínhamos ídolos - recordou Sergio.

- A Fórmula 1 estava adormecida no coração e na mente dos brasileiros. Faltava só dar um 'opa, acorda aí'. E aquilo tudo renasceu, na mente daqueles que já eram apaixonados. Além do rejuvenescimento da própria Fórmula 1 com a Netflix, que hoje é uma coisa que não se consegue mais viver uma temporada sem imaginar 'o que será que vai ser lançado na Netflix'. Já estou ansioso para saber o que acontecerá na temporada de 2021.

O narrador também comentou sobre o seu 'achismo' em relação a queda de audiência que a Globo estava tendo com a Fórmula 1.

- Pelo tratamento que a emissora estava dando à Fómula 1, a audiência já estava em queda livre. A partir deste momento que houve até o desinteresse da própria Globo. O produto não estava se encaixando mais porque a Globo estava com outros interesses - comentou Sergio Mauricio.

- Com a Fórmula 1, a Band que estava na quarta posição, vai para a segunda e às vezes ainda belisca o primeiro lugar de audiência - concluiu.

O Grupo Bandeirantes, além de fechar a exibição da Fórmula 1 por duas temporadas, também conta com as transmissões da Fórmula 2, 3 e 4 para a TV aberta.

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