Robinho não é encontrado pela Justiça em endereços repassados

Ex-jogador foi condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro

Robinho
Robinho pode cumprir pena no Brasil (Foto: Ricardo Saibun / Santos FC)

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O ex-jogador Robinho não foi encontrado pela Justiça em seus endereços na Baixada Santista, no litoral de São Paulo. Anteriormente, o Ministério Público Federal havia repassado à Justiça quatro locais nos quais Robinho poderia ser encontrado. No entanto, três deles não têm qualquer sinal do ex-atleta, condenado a nove anos de prisão na Itália por estupro. A informação é do portal "UOL". 

O brasileiro foi julgado em terceira e última instância na Justiça italiana, há mais de 12 meses. Em novembro do ano passado, a Justiça italiana chegou a pedir a extradição de Robinho, mas a demanda foi negada pelo Ministério da Justiça do Brasil. A negativa foi baseada no artigo 5 da Constituição Federal, que proíbe a extradição de cidadãos brasileiros. Com isso, a alternativa para o judiciário italiano foi solicitar o cumprimento da pena no país.

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A ação de busca por Robinho tem como intuito notificá-lo oficialmente sobre a abertura do processo que pode levar à transferência de sua pena ao Brasil.

LOCALIZAÇÃO DE ROBINHO 

O MPF repassou dois endereços em São Vicente, um em Santos e outro no Guarujá. O local com mais precisão de busca é o do Guarujá, onde Robinho possui uma propriedade em um condomínio fechado de luxo. Nos demais endereços encaminhados  não moram nem o ex-jogador, nem seus parentes ou amigos. Um dos endereços de São Vicente, inclusive,  está incorreto, indicando uma rua que não existe.

Um dos endereços mais conhecidos de Robinho em Santos, uma cobertura localizada no bairro da Aparecida, não foi informado pelo Ministério Público Federal. O local era frequentemente visitado pelo ex-jogador antes da condenação, contudo, ele não tem aparecido por lá nas últimas semanas. 

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RELEMBRE O CASO

Quando jogava no Milan, em 2013, Robinho estuprou uma jovem albanesa junto do amigo Ricardo Falco e mais quatro pessoas que não foram encontradas pela Justiça italiana. No ano passado, o caso foi julgado na última instância no país europeu e os dois foram condenados a nove anos de prisão.

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