Neymar será intimado a depor como testemunha em operação que investiga agiotagem e lavagem de dinheiro

Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal, o astro do PSG teria recebido joias de um dos alvos da investigação 

Neymar PSG
Neymar não é considerado investigado na ação, mas terá que prestar esclarecimentos (Foto: LOIC VENANCE / AFP)

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Nesta sexta-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal informou que vai intimar o jogador Neymar, do Paris Saint-Germain, a prestar depoimento, como testemunha, no contexto de uma operação que investiga uma quadrilha suspeita dos crimes de agiotagem, receptação de joias e pedras preciosas, além lavagem de dinheiro. A informação é do g1. 

Segundo as autoridades, Neymar recebeu duas joias de um alvo da operação. No entanto, o jogador não é considerado investigado na ação. Ainda sim, o atleta deverá esclarecer o envolvimento com o grupo e se tinha conhecimento das atividades ilegais cometidas por eles.

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Até o momento, três pessoas foram presas e outro suspeito, identificado como Eduardo, que aparece em fotos com Neymar, está foragido. Mandados de busca foram executados em uma joalheria de Taguatinga, em um cassino de poker em Águas Claras e em uma marina da Asa Norte. De acordo com as investigações, o grupo movimentou cerca de R$ 16 milhões, entre os anos de 2019 e 2021.

Neymar
Eduardo junto com o jogador (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

O grupo fazia empréstimos a juros superiores aos permitidos legalmente e cobrava os valores mediante ameaças, segundo a Polícia Civil. Nas cobranças, os criminosos também exigiam transferência e entrega de veículos como garantia. 

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ENVOLVIMENTO DE NEYMAR

Nas redes sociais, Eduardo já publicou os registros das entregas das joias feitas ao jogador. Em outras postagens, o suspeito também era visto com outros jogadores, como o brasileiro Daniel Alves e o francês Kylian Mbappé.

Neymar
Anel recebido por Neymar (Foto: Instagram/Reprodução)

O LANCE! entrou em contato com a assessoria do jogador e não obteve retorno até a publicação desta reportagem.  

INVESTIGAÇÃO

Os alvos da operação são proprietários de um cassino de pôquer em Águas Claras, onde também ocorriam os esquemas de agiotagem, principalmente entre os apostadores que se endividavam durante as partidas.

A Justiça também determinou ainda a apreensão de dois veículos de luxo e uma lancha avaliada em R$ 2 milhões, além de R$ 16 milhões de cinco contas dos investigados.

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De acordo com a Polícia Civil, um dos detidos já se envolveu em crimes como extorsão, receptação, furto e homicídio. Um outro alvo, que está cumprindo prisão domiciliar, é tido como foragido pelas autoridades.

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