Ao L!, Mariana Becker analisa futuro do Brasil na F1 e lembra ‘acidente’ de Nelsinho Piquet

Após Alberto Valentim, zagueiro Pablo e outros esportistas, a jornalista da 'Globo' esteve no 'De casa com o L!' e avaliou os possíveis nomes que levarão história do país nas corridas

Mariana Becker - Globo
Mariana Becker é um dos grandes nomes do jornalismo esportivo da "Rede Globo" (Foto: Divulgação/Rede Globo)

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Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Rubens Barrichello, Felipe Massa: o número de grandes pilotos brasileiros que conquistaram as pistas da Fórmula 1 carrega um passado mágico. Contudo, o destaque do país na categoria ainda é baixo.  Jornalista especialista no assunto, Mariana Becker analisou os nomes do Brasil para brilharem no futuro da F1.

Convidada do "De casa com o L!", projeto que aproxima os torcedores dos famosos do esporte em live no Instagram, a repórter craque do automobilismo na "Globo" ainda falou sobre a decisão da Ferrari de atrapalhar Felipe Massa para ajudar um companheiro de equipe a vencer e lembrou o "acidente" de Nelsinho Piquet, Em 2008.

Na visão da gaúcha, o norte dos brasileiros na competição é apostar em uma juventude que segue ascendendo nas categorias. Entre tantos nomes citados, Mariana abriu portas para dois pilotos que estão na cara do gol para integrarem equipes principais nos próximos anos.

- Já temos o Pietro Fittipaldi na Haas com a superlicença. Se acontecer alguma coisa com os dois pilotos titulares, ele já está ali com o pé dentro. Na Red Bull nós temos o Sérgio Sette Câmara, que é reserva tanto da Red Bull quanto da Toro Rosso. Qualquer problema que aconteça com qualquer um dos quatro pilotos ele já está dentro - contou ela, que apontou outros nomes promissores:

- A gente tem o Caio Collet, que é piloto da academia de pilotos da Renault. E também o Pedro Piquet, que é um grande piloto. Mas esses dois (Caio e Pedro) não estão tão próximos da Fórmula 1. Além disso, tem também um problema de patrocínio. Na Fórmula 1, se você não for um cara excepcional, que tenha brilhado desde Fórmula 3, Fórmula 2 de forma consistente, você vai ter que trazer patrocínio para a empresa.

Pensando no passado, Ayrton Senna foi tricampeão do mundo (1988, 1990 e 1991), Nelson Piquet também venceu em três oportunidades (1981, 1983 e 1987), Emerson Fittipaldi venceu a F1 em 1972 e 1974. Ídolos do esporte que marcaram não apenas Mariana, como também diversos torcedores apaixonados pelo ronco do motor.

No passado não tão recente, os brasileiros sofreram um pouco mais para vencer. Questionada sobre algumas situações onde os pilotos do país sofreram nas mãos dos chefes das equipes, ela relembrou o acidente forjado de Nelsinho Piquet, em 2008, no GP de Singapura. O automobilista foi obrigado pelos dirigentes da Renault a bater com o carro, beneficiando o companheiro Fernando Alonso.

- Na hora do acidente eu não achei que tinha sido proposital, pensei que tinha perdido a traseira mesmo. Não fiquei abismada. Mas, depois você começa a ouvir as coisas, começa a analisar com mais calma. O próprio Ricardo Penteado, que trabalhava na Renault, era engenheiro de motor e não sabia o que estava acontecendo, não entendeu nada. Ele rapidamente olhou para o outro engenheiro e captou - revelou ela.

Outra situação marcante mencionada por Mariana foi um pedido dos chefes da escuderia Ferrari para que Felipe Massa deixasse o piloto espanhol ser ajudado.

- Foi mais ou menos o mesmo nível de baixeza que tiveram quando mandou o Felipe Massa abrir para o Fernando Alonso. Nós ouvimos somente em uma volta, mas o Felipe ouviu por 12. Isso acontece na Mercedes também, com Hamilton e Bottas, mas não desta forma - contou ela, sobre a decisão das equipes de gerenciar a posição de companheiros de equipe para cruzarem a última volta.

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*sob supervisão de Tadeu Rocha

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