Ao L!, Leandrinho Barbosa fala sobre ser comentarista na ESPN e revela sua torcida nas Finais da NBA

Em sua carreira, o atleta recebeu o prêmio de melhor sexto homem da NBA, com o Phoenix, e foi campeão da liga norte-americana com o Golden State Warriors 

Leandrinho Barbosa - NBA
Campeão em 2014/15, Leandrinho agora participa das Finais como comentarista da ESPN (Foto: Reprodução/Golden State Warriors)

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O confronto melhor de 7 jogos entre Milwaukee Bucks e Phoenix Suns decide quem ficará com o título da competição e conta com estrelas como Giannis Antetokounmpo, Khris Middleton, Chris Paul e Devin Booker. A ESPN, que transmite com exclusividade na TV paga, tem um convidado especial que sabe muito sobre NBA e também sobre o Phoenix Suns, franquia que defendeu por 9 temporadas. A transmissão da emissora do grupo Disney conta ainda com Rômulo Mendonça na narração e comentários de Alana Ambrosio, Guilherme Giovannoni e Ricardo Bulgarelli, que se dividem entre as partidas.

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Leandrinho Barbosa é um dos grandes nomes da história recente do basquete brasileiro. Em sua carreira, o atleta recebeu o prêmio de melhor sexto homem da NBA, com o Phoenix, e foi campeão da liga norte-americana com o Golden State Warriors na temporada de 2014/15, além de representar a Seleção Brasileira por mais de 10 anos, atuando em duas edições dos Jogos Olímpicos.

Em entrevista exclusiva ao LANCE!, Leandrinho falou sobre as Finais da NBA:

Como foi receber o convite para ser comentarista? Para você que já levantou o troféu, como é analisar a história sendo escrita?

“O convite de comentarista foi muito legal, ainda mais sendo uma Final da NBA. Eu já participei desse momento especial, que não é para todo mundo, mas graças a Deus tive a felicidade de ser campeão então eu sei mais ou menos como é esse gostinho. Já fui comentarista em outras ocasiões, mas essa está sendo a que eu mais tranquilo fiquei. Bate papo gostoso, livre, não tão preso. Como das outras vezes tinham sido minhas primeiras vezes fazendo isso, agora eu sinto que tenho mais maturidade e sei me expressar com muito mais tranquilidade. Estou muito feliz de estar fazendo esse trabalho com o pessoal da ESPN”.

Você fez história no Phoenix, inclusive ganhando premiação individual como Melhor Sexto Homem da NBA. É exagero dizer que você está torcendo por sua ex-franquia? Tem favorito nessa disputa?

“Não é exagero. Estou torcendo sim porque eu deixei um legado lá. São 9 anos de história com o Phoenix Suns. É uma cidade especial para mim, que eu considero muito. Eu tenho família lá, o povo do Arizona é minha família, o carinho que eu tenho pela torcida e pela organização também. Estou torcendo para o Phoenix, mas eu não esqueço que estou atuando como comentarista. Algumas vezes eu puxo a sardinha para o Milwaukee Bucks porque eu quero que essa série vá a 7 jogos, até porque depois a gente vai ficar sem a NBA por um tempo. Eu trabalho para o Golden State Warriors, mas como a equipe não se classificou para os playoffs, minha torcida fica para os Suns”.

O que você vem achando do trabalho do Monty Willians, técnico do Suns, e de Mike Budenholzer, do Bucks? E do desempenho de Chris Paul (Suns) e Khris Middleton (Bucks) até aqui?

“Eu acho que vem sendo um grande trabalho das duas comissões técnicas. Como eu já falei, comentando na ESPN, são duas surpresas, óbvio que é mérito dos envolvidos porque estar numa final não é fácil, eles chegaram. Agora, quem fizer o ajuste melhor se sagra campeão. Sobre o Chris Paul, é um cara que já tem um legado e eu considero que vai para o Hall da Fama. Ele merece ser campeão e eu estou torcendo. O Chris já está na liga há um bom tempo e está jogando em alto nível para conseguir o título há muito tempo. Eu como torcedor dos Suns espero que isso aconteça. Já o Middleton é um All-Star. Vem tendo altos e baixos, mas no último jogo teve uma grande atuação junto com o Jrue Holliday e o Giannis. É um veterano na equipe e vem batendo na trave há alguns anos, acho muito bacana o trabalho dele, mas ele precisa ser um pouco mais consistente para ganhar o título”.

Como você avalia a participação do Giannis Antetokounmpo, que volta de lesão?

“A lesão do Giannis foi forte, bem complicada, mas ele se recuperou muito rápido. Ele é um cara com um físico irreal e isso ajudou ele a se recuperar nessa velocidade. O grego vem fazendo um trabalho magnífico e agora ele está saudável. Para o primeiro e segundo jogo ele não teve tanto tempo para se tratar, mas agora que tivemos uma pausa maior eu garanto que ele está trabalhando muito nos joelhos, considero que o jogador já está saudável e não é à toa que ele vem fazendo uma bela série. O último jogo provou muito isso. Principalmente nos lances livres, que não é o ponto forte do Giannis. Vamos ver o que ele vai apresentar no próximo jogo”.

Acompanhou a Seleção no Pré-Olímpico? O que achou da campanha até a derrota na final, que custou a vaga para Tóquio?

“A Seleção teve um desempenho muito bom antes de chegar na final. Bem livre e leve. O técnico fazendo uma boa distribuição nas trocas. Só não sei o que aconteceu na final e na final era quando a gente tinha que jogar, tinha que ser um time decisivo. Foi um time totalmente aquém dos outros jogos e não conseguimos a classificação. Eu acredito que nosso time é melhor que o da Alemanha, mas mérito deles por ter ganhado, feito um trabalho mais consistente na final. É uma pena. Fico triste porque fizemos algumas renovações e seria muito bom se pudéssemos ir para Tóquio. Infelizmente não aconteceu, mas agora é levantar a cabeça e dar continuidade ao trabalho. Bola pra frente”.

Milwaukee Bucks e Phoenix Suns se enfrentam nesta quarta-feira, às 22h )de Brasília) pelo jogo 4 da disputa melhor de 7 que, por enquanto, é liderada pelo Phoenix Suns (2 a 1). A partida também terá transmissão da Band, na TV aberta, e plataformas de streamming pagos como o NBA League Pass.

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