Justiça toma decisão sobre pedido de Marcinho para atuar no exterior

Esse foi o segundo requerimento feito pelo advogado do jogador para que o lateral pudesse jogar fora do país

Marcinho - Bahia
Marcinho jogou no Bahia até o final do ano passado (Foto: Rafael Machaddo/EC Bahia)

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A Justiça negou mais um pedido do lateral-direito Marcinho, réu por atropelar e matar um casal de professores no Rio de Janeiro, para trabalhar fora do país como jogador de futebol. Na decisão, o juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal, diz que os motivos pelos quais a saída do atleta foi negada anteriormente continuam valendo.

- Persistem os motivos que ensejaram a decisão que indeferiu a autorização para o réu deixar o país. A instrução está finda. O feito encontra-se aguardando apresentação de alegações finais pela defesa, que busca se beneficiar da própria inércia. Ante ao exposto, indefiro o pedido de reconsideração pelos mesmos fundamentos já expendidos - escreveu.

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O advogado de Marcinho, Gabriel Habib, fez o pedido para que o jogador pudesse atuar fora do país em junho do ano passado, após o atleta receber uma oferta do Pafos FC, do Chipre. Na nova petição, o profissional explica que, mais de sete meses depois, ele voltou a ficar desempregado no Brasil "diante da repercussão midiática do acidente".

Habib tamém justifica que Marcinho sempre colaborou com a Justiça e é o único provedor da família. O advogado também promete rescindir o contrato com o clube estrangeiro em caso de uma eventual condenação.

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RELEMBRE O CASO

Marcinho atropelou e matou um casal de professores no Recreio, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 30 de dezembro de 2020. Segundo o laudo do Ministério Público do Rio de Janeiro, o atleta tinha álcool circulando no corpo e dirigia em velocidade muito acima do permitido - o jogador viajava entre 86 e 110km/h, enquanto o limite da via era de 70km/h.

Na época do atropelamento, Marcinho era jogador do Botafogo. Meses depois de ter o contrato rescindido pelo Alvinegro, o lateral-direito acertou com o Athletico-PR, onde permaneceu até abril de 2022. Sem poder jogar pelo Pafos FC, o brasileiro foi emprestado ao Bahia no ano passado. A torcida do Tricolor Baiano protestou contra a contratação na chegada do reforço ao estado nordestino.

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