Jogadores brasileiros conseguem deixar o Sudão e retornam ao Brasil

Atletas receberam ajuda e conseguiram fugir do conflito armado no território do país africano

Jogadores deixam o Sudão no meio da guerra
Jogadores brasileiros tiveram que passar pelo Egito para retornarem ao Brasil e fugirem do conflito no Sudão (Foto: arquivo pessoal)

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Os jogadores e membros da comissão técnica brasileiros do clube Al-Merreikh, da primeira divisão do Sudão, conseguiram retornar ao Brasil. Os profissionais temiam pelo retorno ao território nacional devido ao conflito armado que se instaurou no país africano nos últimos meses. Eles contaram com a ajuda da CBF para deixarem a zona de conflito. 

Ao todo nove brasileiros se viram reféns da situação caótica que vive o país africano. O grupo desembarcou em São Paulo, nesta sexta-feira após enfrentarem grandes dificuldades para deixar a área de risco. Alguns seguiram posteriormente para o Rio de Janeiro. 

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A CBF foi a principal ponte de ajuda para os jogadores e membros da comissão técnica do Al-Merreikh. A entidade foi responsável por estabelecer contato com os ministérios da Justiça e das Relações Exteriores. Esdras Lopes, assistente técnico e analista de desempenho do clube sudanês  relatou as dificuldades encontradas no caminho de volta para o Brasil. 

- Passamos por momentos complicados, em áreas de graves distúrbios, com escassez de alimentos e de energia elétrica. Foi importante o apoio da CBF, a quem agradecemos. Conseguimos cruzar a fronteira e chegar ao Egito. A partir de então, as coisas ficaram mais amenas - disse o brasileiro, membro da comissão do Al-Merreikh. 

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Na chegada, o grupo foi recebido por familiares e amigos próximos que demostraram o alivio em revê-los. Depois de grande dificuldades enfrentadas, os brasileiros podem finalmente comemorar a saída da zona de perigo.  

Conflito no Sudão 

A disputa pelo poder do país envolve o comandante do Exército, general Abdel Fatah al Burhan, líder de fato do país, e seu número 2, o general Mohamed Hamdan Daglo, conhecido como "Hemedti", comandante das Forças de Apoio Rápido (FAR). Os dois batalham pelo poder após darem um golpe de Estado em governantes civis em outubro de 2021.

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