Após doping por cocaína, ex-goleiro do Fluminense tem novo recomeço: ‘Jogar futebol favorece minha luta’

O jogador encontra no futebol a ajuda para não ter nova recaída

Goleiro Rodolfo
Goleiro Rodolfo em treino do Fluminense (Foto: Lucas Merçon/Fluminense)

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Rodolfo, o ex-goleiro de Athletico e Fluminense, passou os primeiros meses depois do fim da suspensão por doping, no Oeste, time do interior de São Paulo, onde iniciou, na última segunda-feira (3), a pré-temporada em seu segundo ano pela equipe paulista.

Aos 30 anos de idade, o atleta frequenta sessões de terapia e reuniões dos Alcoólicos Anônimos, duas vezes por semana, além de também encontrar no futebol mais uma ajuda na sua luta contra o vício do álcool e da cocaína.

Proibido de jogar depois testar positivo para cocaína, em 23 de maio de 2019, quando ainda defendia o Tricolor Carioca, Rodolfo, que é reincidente no teste positivo - a primeira vez em 2014, no Athletico - chegou a pensar em abandonar a carreira em busca de uma nova profissão. No entanto, o atleta retornou aos gramados pelo time do Oeste, do Interior de São Paulo, após 20 meses parado. Em termos de resultados, o retorno sem conquistar o acesso para a primeira divisão do Paulista e sem ir longe na Série C do Brasileiro, não foi exatamente como gostaria. Ainda assim, o goleiro encontra motivos para celebrar sua vitória pessoal.

- Jogar futebol favorece bastante a minha luta. Ter a disciplina novamente, viver sob as regras dos clubes, da alimentação, do descanso. Futebol é o que eu amo fazer. Estando longe da profissão, a pessoa, o ser humano, sofre. O futebol é uma das razões para não eu recair - disse, ao jornal O Globo.

O jogador vai disputar o Campeonato Paulista Série A2 e a Série D do Campeonato Brasileiro, em 2022.

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