Em entrevista, Abel Braga fala sobre suas inspirações no Fluminense: ‘Ele era diferenciado’

Técnico comenta sobre sua carreira e se emociona ao lembrar de suas histórias

Abel Braga recebe placa no CT do Fluminense
Abel Braga se emociona ao lembrar de suas histórias com 0o clube (Foto: Marcelo Gonçalves/FFC)

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O técnico Abel Braga falou em uma entrevista para a "Flu TV" sobre suas histórias no Fluminense. O treinador contou sua relação com o clube, desde que começou a jogar nas categorias de base e de suas inspirações para seguir a carreira como comandante no futebol:

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Abel contou suas vivências como um jovem jogador do Fluminense e se lembrou com carinho das pessoas que o ajudaram, especialmente, o seu primeiro treinador e contou que jogar futebol não era o seu principal sonho.

- Quando eu  jogava com os amigos, eu era atacante, mas substituí um jogador ausente e joguei de zagueiro e acabei gostando. Me apresentaram ao Pinheiro (técnico do Fluminense) como atacante e disse que era zagueiro e treinei para ele poder ver. Desde então joguei nesta posição e ele me ensinou muito. Foi o treinador que mais me ensinou, até porque ele também jogou de defensor. Em minha cabeça não passava ser jogador de futebol, queria ser advogado. 

O técnico também falou sobre sua inspiração como treinador. Abel começou a adotar uma postura de liderança ainda como capitão, me inspirando em um dos grandes treinadores do futebol brasileiro:

- O entusiasmo de treinador, porque eu era sempre capitão, tinha uma liderança legal, isso veio com o Claudio Coutinho. Eu vi ali que realmente o treinador, o lado tático, os grandes treinadores. Esse foi quem olhei e vi: “esse cara é diferente”.  Em 1978, ele dava baile. Sabia tudo sobre como o adversário ia jogar. Não era só fazer coletivo, subir arquibancada e descer.

O técnico também se lembrou daquilo que considera mais importante em sua carreira, também como jogador

- Não foi tão difícil. A coisa mais importante que consegui no futebol foram as amizades que fiz. Não tem valou ou se tiver, é inestimável. Onde chego, tenho amigos por lá. Fico cinco anos sem falar com alguém e do nada surge uma ligação ou uma mensagem. Isso não tem preço.

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Abel fechou a entrevista falando do que mais lhe agrada, como treinador e comentou sobre a forma da qual se relacionava com os jogadores.

Fui mais feliz como treinador. É chegar e mostrar o adversário para o time jogar de tal maneira. Você vê os jogadores seguindo e fazendo o que foi programado. Parece videogame. É contagiante, mas tem que ser recíproco. É respeito que demonstrei agindo com verdade.

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