Diniz relembra discussão com Tchê Tchê em chegada ao Fluminense e diz: ‘Preocupação de pai para filho’

Treinador foi apresentado no Flu e garantiu que relação com os jogadores foi um dos motivos que o fez retornar ao clube

Fernando Diniz - Fluminense
Diniz deu a primeira coletiva como treinador do Fluminense (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC)

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Fernando Diniz falou pela primeira vez no retorno ao Fluminense após a saída de Abel Braga. Desde que deixou o clube em 2019, o treinador teve passagens por Santos, Vasco e no São Paulo, onde viveu um episódio que marcou a carreira. Em janeiro de 2021, ele teve uma discussão com Tchê Tchê em campo, quando o chamou de "ingrato do c..., perninha do c... e seu mascaradinho". Na entrevista coletiva no CT Carlos Castilho, Diniz falou sobre a relação com os jogadores.

- Falei uma vez só sobre esse episódio do Tchê Tchê, e a minha relação com o jogador é muito mais do que aquilo que aparece. A minha vinda para cá tem uma participação dos jogadores, daqueles que jogaram comigo e daqueles que jogaram contra mim. O que eu faço com o jogador é uma relação amorosa que só quem fecha com o amor entende. A principal missão da minha vida é ajudar o jogador de futebol a ter uma vida digna por meio do futebol. Eu tenho uma preocupação com os jogadores que quase ninguém tem, uma preocupação de pai para filho - disse Diniz.

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Em agosto do ano passado, o jogador admitiu certa mágoa e afirmou que não havia sido saudável para ele. O São Paulo era líder do Campeonato Brasileiro na época da desavença, com seis pontos de vantagem para o segundo colocado, o Atlético-MG. No fim, a equipe teve uma sequência de resultados ruins e se afastou da briga pelo título.

- Aquilo com o Tchê Tchê é uma situação que faço com meus filhos, então essa é a melhor coisa que posso fazer. Não acho que fiz certo, mas a gente erra com filho também. Tudo que eu faço é para que os jogadores tenham uma vida digna jogando e principalmente quando eles vão parar. Eu não quero que os jogadores voltem para a favela, para as periferias de onde eles vieram. Quero que eles tenham uma vida como eu tenho, com filho estudando. Quando a gente vai fazer um julgamento, é muito fácil. A minha história com o Tchê Tchê é muito mais bonita do que aquilo. Eu tenho muita alegria de ser como eu sou - completou.

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