Aberto para negócios: No Fluminense, todos estão à disposição do mercado

Delicada situação financeira faz com que os principais nomes do Tricolor, como Gustavo Scarpa e Henrique Dourado, não sejam tratados como inegociáveis pela diretoria do clube 

Henrique Dourado e Gustavo Scarpa comemoram um dos gols do Fluminense no Campeonato Brasileiro
(Foto: Mailson Santana/F.F.C.)

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A delicada situação financeira atrelada à necessidade de encorpar o elenco faz com que, na visão da diretoria tricolor, todos atletas podem ser negociados em caso de uma boa compensação financeira ou técnica. Assim, nomes fundamentais em 2017 como Henrique Dourado e Gustavo Scarpa, podem ser vendidos e até negociados em trocas com outros clubes.

Abel Braga, que ainda não garantiu sua permanência no comando em 2018, já está ciente da possibilidade de perder um dos destaques da temporada.

- Um ou outro será vendido. É a necessidade. Nós não temos condições de fazer grandes contratações, então temos que ser inteligentes com relação à trocas. Você pode perder um jogador de grande qualidade e trazer dois, três bons. Você consegue cobrir melhor como um todo - comentou o comandante.

Em 2017, o Fluminense precisou buscar soluções em Xerém. Abel Braga, acostumado em lançar jovens, foi o responsável por pinçar os talentos - e conseguiu lançar nomes como Wendel, Calazans e Matheus Alessandro.

Para alcançar melhores resultados na próxima temporada, o treinador espera contar com um elenco mais encorpado por jogadores experientes, podendo usar os Moleques de Xerém de maneira mais natural e com menos pressão.

- Não podemos ficar na dependência de um menino resolver. Não são todos que vão desenvolver como o Douglas e rapidamente como o Wendel - finalizou.

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