Marcos Braz ressalta apoio a Paulo Sousa e critica protestos no Flamengo: “Saiu do tom”

Dirigente rubro-negro cita confiança no trabalho da nova comissão técnica e diz que metodologia implementada pode ter causado ruídos normais no dia a dia do clube<br>

Marcos Braz - Flamengo
Braz colocou panos quentes em cima das possíveis polêmicas que rondam o Ninho (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)

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Vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz concedeu entrevista ao programa "Redação SporTV" na manhã desta terça-feira (19). O dirigente falou sobre os recentes episódios relacionados ao clube, diretoria, jogadores, torcidas organizadas e principalmente o trabalho de Paulo Sousa. 

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Braz começou a entrevista comentando a atual fase que vive o Flamengo, início negativo com revés em decisões e os protestos recentes no Ninho do Urubu. O dirigente rubro-negro mostrou confiança no trabalho e nas medidas adotadas pela comissão técnica.

- Tenho certeza que saiu do tom as manifestações. Acho que esse assunto, o que interessa é que o Paulo tem o apoio total da diretoria. A gente entende que ele precisa de tempo - afirmou. 

Ao ser questionado sobre a pressão existente em cima do seu cargo, Braz ponderou a situação.

- A pressão aqui no Flamengo, não é comigo, é com qualquer um. Num futuro, num próximo vice-presidente, serão as mesmas pressões. A gente trata isso com naturalidade. 

Em outro momento da entrevista, o dirigente comentou sobre sua dupla jornada como vereador e vice-presidente no Flamengo:

- O meu cargo é um cargo institucional. Eu não estando aqui, outra pessoa iria estar. Um ponto que gostaria de deixar claro, todos os outros vice-presidentes que passaram aqui, também estavam aqui e em outras atribuições - lembrou.

Polêmicas envolvendo o elenco

Marcos Braz discordou das reportagens veiculadas na imprensa sobre um possível ambiente ruim no Ninho do Urubu e disse não entender a ruptura no elenco que foi noticiada. Segundo ele, a mudança da metodologia do trabalho pode ter causado possíveis ruídos internos. 

- A gente, com todo respeito a todos que cobrem aqui, todo mundo que acompanha o Flamengo, a gente não tinha e não tem o mesmo entendimento de uma ruptura, uma divisão no qual era noticiado (...) Essa questão de questionamento, no dia a dia de treinamento, dentro de um tom correto, de maneira educada, eu não vejo problema nenhum em relação a esses questionamentos. 

O dirigente considera normal um provável descontentamento dos jogadores mais vitoriosos do clube com a perda de espaço com a nova comissão técnica. 

- Quando jogadores super campeões aqui perdem um pouco de espaço, causa um desconforto, um desconforto até bom. Paulo não tem 11 titulares, ele tem 30 e deixa isso claro. Um bom exemplo é o Isla, não teve muita chance com o Paulo, entrou, foi importantíssimo - finalizou. 

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