Diretor dispensou Tévez há dez anos, mas cogita nova ‘loucura’ no Timão

Volta do argentino? Ronaldinho Gaúcho? Ainda sem definição, novo diretor de futebol do Corinthians, Flávio Adauto, se inspira no sucesso de Ronaldo para traçar plano para 2017

Corinthians 7 x 1 Santos, Brasileirão de 2005, com destaque para Tevez (FOTO: Reginaldo Castro/LANCE!Press)
(Foto: Reginaldo Castro)

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O sucesso da contratação de Ronaldo Fenômeno, no fim de 2008, inspira o Corinthians até hoje. Novo diretor de futebol do clube, Flávio Adauto, vê o negócio de quase oito anos atrás como um exemplo de "loucura" que o Timão deve fazer na busca por reforços.

Ao LANCE!, Adauto disse ser difícil encontrar um outro nome de impacto em campo e também em resultados comerciais. Quando questionado sobre Carlos Tévez, outro ídolo da Fiel torcida, hoje no Boca Juniors (ARG), o diretor de futebol lembrou que teve um atrito com o argentino em 2006.

- Fui em quem o afastou. Ele e Mascherano. Os dois se negaram a prosseguir, conversei com o Leão e dispensei em entrevista. Eles estavam na concentração e queriam ir embora para Buenos Aires, que teriam que se apresentar à seleção. Milonga de argentino. Eu respondi que não, que eles precisavam jogar contra o Grêmio e pronto. Eles jogaram, o Tévez puto da vida fez o gol da vitória e pronto. Não é que eles queriam ir embora. É que o tempo deles no Corinthians era curto, só de passagem - declarou.

Um astro do campo e também do marketing que está livre no mercado é Ronaldinho Gaúcho, que encaminha sua carreira para o fim.  Adauto, porém, não se empolga com o pentacampeão.

- Não sei (se é viável). O Fenômeno sempre mostrou que queria provar que podia jogar, mesmo com todos os problemas físicos. O outro Ronaldo não chegou nesse ponto. Antes de parar o Fenômeno queria fazer algo mais na vida, tinha uma meta. Apesar de ter uma idade ele chegou com esse pensamento e enquanto se dedicou foi fantástico. Mas chegou um momento em que cansou. Agora um cara que tem disposição de jogar vai até 37, 38, e hoje vi isso no Danilo, ele disse que não aguentava mais ouvir música, ver jornal e o tempo não passava. Eu entendo. Apesar de ser um cara rodado ele quer jogar, quer mostrar - opinou o dirigente, antes de explicar melhor o tipo de "loucura" que gostaria de fazer: 

- Uma loucura seria um cara com investimento mais pesado de mídia e marketing, mas que desse retorno. E eu não estou vendo esse potencial - finalizou.

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