Faltam 188 dias para a Copa do Mundo: em 1966, frustração e fim de uma era
Brasil cai na primeira fase, e dupla Pelé-Garrincha joga junto pela última vez

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Bicampeã do mundo, após as conquistas em 1958 e 1962, a Seleção Brasileira foi para a Copa do Mundo de 1966 sob muita expectativa — o que fez com que a eliminação ainda na primeira fase fosse uma decepção ainda maior. Treinada por Vicente Feola, a equipe teve uma preparação confusa, que culminou com uma campanha pífia, de uma vitória e duas derrotas.
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Faltando 188 dias para começar a maior Copa do Mundo de todos os tempos, o Lance! relembra a campanha do Brasil na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra, que teve como ponto final para o País o 188º jogo da história dos Mundiais.
Comandante da Seleção naquela Copa, Feola tinha sido o técnico do primeiro título, em 1958. E, no Mundial da Inglaterra, teve à disposição uma equipe igualmente com grandes craques, como Pelé, Garrincha, Tostão, Gérson e Bellini. Faltou, contudo, uma preparação adequada.
Para se ter uma ideia, o treinador levou um grupo com 47 atletas para o período de treinamento. Com o grupo inchado, as atividades eram realizadas com quatro times diferentes. Além disso, elas passaram por cinco cidades, do Rio de Janeiro e de Minas. E Vicente Feola só definiu a lista dos 22 que jogariam a Copa do Mundo quando o grupo já estava em excursão pela Europa.
Essa "preparação" acabou tendo consequência no campo. A demora para definir um time fez o Brasil ter atuações ruins naquela Copa do Mundo. Na estreia, a Seleção venceu a Bulgária por 2 a 0 com muito esforço. Para piorar, Pelé se machucou naquele confronto e ficou de fora do segundo jogo, quando o Brasil perderia para a Hungria por 3 a 1.
Os resultados deixaram o Brasil em situação complicada na tabela. Para o terceiro e decisivo duelo da fase, diante de Portugual, Feola decidiu mudar nove posições — o que faria a Seleção utilizar 20 jogadores em três partidas. E a falta de entrosamento contribuiu para nova derrota por 3 a 1.
A eliminação na Copa do Mundo de 1966 também registrou o fim de uma parceria histórica: o jogo com a Bulgária foi o último em que Pelé e Garrincha jogaram juntos — os gols, inclusive, foram deles. Com a dupla em campo, o Brasil nunca saiu derrotado.

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