Faltam 190 dias para a Copa: relembre briga na Seleção Brasileira no Mundial de 74
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Nesta quarta-feira, a contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2026 — que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá — chega a um novo marco: faltam 190 dias para o início do maior torneio de seleções do planeta. Dentro da série especial do Lance!, que diariamente traz histórias e curiosidades que ajudam a reconstruir a trajetória do Mundial.
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A Copa do Mundo de 1974, na Alemanha Ocidental, terminou em frustração para o Brasil de Zagallo, que ficou em quarto lugar após ser eliminado na semifinal pela Holanda de Cruyff. Na disputa pelo bronze, contra a Polônia, uma falha do lateral-esquerdo Marinho Chagas abriu caminho para o gol de Grzegorz Lato, veloz ponta-direita polonês, garantindo a vitória por 1 a 0 e selando o pior resultado brasileiro desde 1966. O erro, explorando o avanço desordenado de Marinho pelo lado esquerdo, explodiu em confusão no vestiário do Estádio Olímpico de Munique.
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Emerson Leão, goleiro titular e hoje ícone do São Paulo, não conteve a raiva.
— Ele foi indisciplinado taticamente e avançou desordenadamente. Quando o chamamos para fixar na lateral, disse que era 'jogador show'. Perdemos por causa disso — disparou Leão anos depois, em entrevista ao SporTV, confirmando que a discussão chegou "às vias de fato".
Marinho, eleito pela Fifa o melhor lateral da Copa apesar das críticas, viajou como titular do Botafogo e desbancou nomes como Breitner (Alemanha), mas o episódio marcou sua carreira na Seleção. Leão culpou a indisciplina pela vulnerabilidade defensiva, que deixou o Brasil com o lado esquerdo exposto mesmo sendo a defesa menos vazada do torneio. Anos mais tarde, Marinho atribuiu a briga a tensões acumuladas, como provocações em treinos onde desafiava Leão com chutes potentes.
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A rixa ecoou além de 1974: Marinho alegou que lhe custou convocações para 1978 e 1982, apesar de temporadas brilhantes no Fluminense e São Paulo. Leão, sempre polêmico, manteve a versão de profissionalismo ferido em um grupo que esperava o tetra após o tri de 1970. O incidente virou lenda do futebol brasileiro, simbolizando o choque entre talento ofensivo e rigidez tática em um Mundial de transição.

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