Faltam 198 dias para a Copa: Argentina é a bola da vez na contagem regressiva
Cada dia uma nova história relacionada ao Mundial

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Era 9 de julho de 1816 quando, na cidade de San Miguel de Tucumán, o Congresso de Tucumán assinou a declaração de independência das Províncias Unidas do Rio da Prata — então o nome oficial da Argentina — da monarquia espanhola. Desde então, o 9 de julho é considerado a data mais importante para os argentinos. E, numa nação apaixonada por futebol, o dia ganhou significado ainda mais festivo 198 anos depois, em 2014, quando a seleção do país superou a Holanda nos pênaltis e voltou a uma final de Copa do Mundo.
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Era 9 de julho de 2014, na então Arena de Itaquera, em São Paulo, quando Holanda e Argentina duelaram para saber quem faria a final da Copa do Mundo daquele ano diante da Alemanha, no Maracanã.
Foi uma partida tensa, como costumam ser as semifinais de Mundial, mas sem muita inspiração. E isso que a Holanda tinha Robben e a Argentina tinha Messi. Nenhum deles, contudo, conseguiu fazer suas seleções balançarem a rede adversária. No fim, placar em branco no tempo normal e na prorrogação, e decisão da vaga na final da Copa do Mundo do Brasil nos pênaltis.
Chiquito Romero e a festa da independência Argentina
Na decisão por pênaltis, quem brilhou foi Sergio Romero, goleiro de 1,92 metro e que é chamado carinhosamente de Chiquito. Romero era considerado baixo para a profissão, mas a envergadura sempre foi apontada como diferencial do goleiro.
E foi graças a ela que Romero defendeu duas cobranças de pênaltis naquela tarde de quarta-feira, em Itaquera. Primeiro, parou Vlaar; depois, Sneijder. Os argentinos, por sua vez, acertaram todas as cobranças e se classificaram a uma final de Copa do Mundo 24 anos após a última decisão. Quis o destino que fosse contra a mesma Alemanha de 1990 — e que o campeão também se repetisse.
Mas naquele 9 de julho de 2014, 198 anos depois de o Congresso de Tucumán assinar uma ata que dizia que a Argentina teria "pleno direito, capacidade e poder para fazer tudo o que uma nação livre deve fazer", na fria Buenos Aires cerca de 30 mil se aglomeraram na região do obelisco para vibrar também pelo futebol.

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