Exclamações do Editor: ‘Que jogo! Que torcida!’

'Foi uma superioridade numérica de torcida como poucas vezes vi. A festa dos argentinos em São Petersburgo varou a madrugada e foi se arrastando até o estádio'

Rojo fez o gol da vitória e classificação da Argentina 
AFP

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Foi uma superioridade numérica de torcida como poucas vezes vi. A festa dos argentinos em São Petersburgo varou a madrugada de segunda para terça e foi se arrastando até o monumental estádio onde foi disputado o jogo mais eletrizante deste Mundial. Eles gritaram, choraram, vibraram a cada vez que o ídolo Maradona aparecia no telão fazendo das suas e terminaram em êxtase tirando o peso de uma eliminação precoce das costas.

Os poucos nigerianos também fizeram sua festa, muitos com trajes lindos, e tiveram que sair de cabeça baixa do estádio, apesar de terem merecido ao menos o empate e a classificação. Mas se fosse pela torcida, o placar seria goleada para a Argentina!

Ele apareceu e sumiu de novo!

No primeiro tempo, o bonito gol improvável de perna direita. Em seguida, cobrou falta na trave e fez duas tabelas rápidas que quase resultaram em conclusão ao gol de Uzoho. Depois disto, sumiu. Foi muito pouco para um dois maiores da história. Messi só foi notado no segundo tempo ao fazer cavalinho nas costas de Rojo na comemoração do gol que salvou a pele da equipe bicampeã do mundo. E pelo cartão amarelo nos acréscimos. Ou seja, Messi apareceu na Rússia, mas sumiu de novo. Quem sabe chega para o jogo contra a França e fica de vez!

O VAR e o recorde de pênaltis!
A Copa bateu recorde de penalidades máximas nesta fase de um Mundial, com 22 assinaladas até agora. O curioso é que foram nove marcados após
consulta ao VAR, quando o juiz vai até o monitor e verifica as imagens para formar sua opinião e decidir. Ainda teve casos em que o árbitro se consultou com equipe de auxiliares que puderam rever lances de vídeo e decidiu com esta ajuda externa. Na Rússia, só dá VAR!

Tite mantém, eu trocaria!
Casemiro foi até a final da Champions com seu Real Madrid para ganhar o título, num jogo dias antes de se apresentar à Seleção. Talvez isto explique o que está por trás deste jogador me parecer aquém de sua melhor forma física. Ele errou passes e chegou atrasado em disputas de bola de forma não usual nos dois primeiros jogos desta Copa. Eu escalaria o Fernandinho, que dá sinais de estar mais "na ponta dos cascos" como diria meu pai na sua linguagem
dos velhos boleiros do passado. Tomara que o Tite tenha acertado!

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