CAMPO NEUTRO: Premier League esmaga a concorrência
José Inácio Werneck fala sobre assuntos em alta no mundo do esporte
A Seleção Inglesa (atenção, amigos, é “England Team”, não “English Team”) pode mais uma vez ter ficado no meio do caminho em uma Copa do Mundo. Em termos internacionais, é impossível deixar de concluir que o país se coloca hoje apenas em um modesto segundo escalão. Mas, no mundo das finanças, o poderio dos clubes ingleses chega a ser assustador.
Acaba de ser publicado o “Deloitte Football Money League Report”, que revela o seguinte: seis dos dez mais ricos clubes do mundo são ingleses: Manchester City, Liverpool, Manchester United, Chelsea, Tottenham Hotspur e Arsenal. Se continuarmos lista abaixo, até a 30a. posição, teremos que incluir nada menos do que dez outros times ingleses: West Ham, Leicester City, Leeds United, Everton, Newcastle United, Aston Villa, Brighton & Hove Albion, Wolverhampton Wanderers, Crystal Palace e Southampton. Isto significa que, dos 30 clubes mais ricos do mundo, 16 são ingleses. Mais da metade. Se ficarmos entre os 20 mais ricos, 11 são ingleses. Também mais da metade.
Vamos revisar os números: entre os 10 clubes mais ricos do mundo, mais da metade são ingleses. Entre os 20 clubes mais ricos do mundo, mais da metade são ingleses. Entre os 30 clubes mais ricos do mundo, mais da metade são ingleses. É a primeira vez na história que tal domínio acontece. Fiquemos aqui apenas nos dez clubes mais ricos, pela ordem:
1 - Manchester City
2 - Real Madrid
3 - Liverpool
4 - Manchester United
5 - Paris Saint-Germain
6 - Bayern de Munique
7 - Barcelona
8 - Chelsea
9 - Tottenham Hotspur
10 - Arsenal.
É notável que nenhum clube italiano esteja entre os dez primeiros. A Juventus aparece na 11a.
posição. Não surpreende pois, ler nos jornais as declarações de seu presidente, Andrea Agnelli: "As outras ligas da Europa serão esmagadas".
