Luís Castro critica desempenho do árbitro, mas admite fraca atuação do Botafogo ‘Não estivemos bem’

Comandante disse que que embora o árbitro não tenha penalizado o antijogo, o Alvinegro esteve longe do ideal e diminuiu o ritmo com a saída do atacante Carlos Alberto

Luis Castro - Botafogo
Luís Castro analisou a atuação do Botafogo no empate com o Nova Iguaçu *Foto: Vitor Silva/Botafogo)

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Diante do Nova Iguaçu, Luís Castro optou por escalar um Botafogo repleto de reservas para dar ritmo de jogo e rodar o elenco neste início de temporada. No entanto, o time perdeu a chance de assumir a liderança do Campeonato Carioca provisoriamente e ficou apenas no empate por 0 a 0, no Luso-Brasileiro. Na coletiva de imprensa, o comandante teceu críticas ao desempenho do árbitro Rafael Martins de Sá, porém assumiu que a equipe esteve longe do ideal.

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- Houve o lance do Matheus (possível pênalti que os jogadores reclamaram), também o do Carlos Alberto que foi um lance violento, tem um lance que o Carlos Alberto recebe o lançamento e chuta em gol, mas o lance foi invalidado. Este jogo é um hino ao antijogo e também a um futebol ruim da nossa parte. Não tivemos a capacidade para jogar bem a partir dos 20 minutos de jogo. Mas falei com o árbitro no fim foi que acho que o antijogo tem que ser penalizado pelos árbitros. Não podemos ter jogos com 10, 11 minutos de acréscimos na Copa do Mundo e chegar aqui e o goleiro fica no chão e termos só quatro ou cinco minutos de acréscimos - destacou

Contudo, o português admitiu que embora o árbitro não tenha penalizado o anti-jogo, o Alvinegro não fez uma boa partida. Com uma escalação cheia de reservas, o treinador optou por rodar o plantel, mas viu o time incomodar um adversário mais frágil e não ter força para sair de campo com os três pontos. 

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- Não foi por isso que não ganhamos o jogo. Não ganhamos o jogo porque não estivemos bem, embora o árbitro não tenha estado bem. Parabéns à equipe adversária pelo jogo que fez e por ter pontuado no jogo. Pela atitude em campo, entendo que estavam satisfeitos com isso - completou.

Por fim, Castro analisou a atuação de Carlos Alberto, um dos três reforços do Botafogo na temporada até aqui, que vinha dando intensidade ao time antes de sofrer uma forte entrada de Ícaro e deixar o gramado. Com sua saída, a equipe de General Severiano diminuiu o ritmo, e Luís Henrique teve uma atuação apagada.

- Ele (Carlos Alberto) estava realmente muito empenhado em mostrar as qualidades e tudo aquilo que sabe fazer em campo. Sentia-se isso e acho que todos que estavam no estádio sentiam isso. Esteve nos lances ofensivos, pressão alta, compensações, percorrendo os caminhos certos dentro de campo... Fico com pena que teve que sair. Embora o futebol não seja somente com um ou dois jogadores, o jogo fala por aquilo que o time faz, dentro desse time ele tem um papel importante porque encontrava os espaços pelos caminhos corretos - disse, antes de completar:

- Foi uma pena pela lesão que teve, até porque não sabemos a extensão e gravidade. Esse é nosso maior problema no momento. O jogo ficou para trás, ficamos com um ponto e daqui uns dias já temos outro e temos que seguir em frente. Não podemos parar para pensar muito naquilo que podemos fazer e retificar aquilo que foi feito de ruim. Daqui a três dias temos outro jogo e voltamos a estar bem - concluiu.

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O próximo compromisso do Botafogo está marcado para o domingo, dia 5, às 16h, contra o Boavista, no Mané Garrincha. A partida é válida pela sétima rodada do Estadual.

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