Confira quatro discursos de Luís Castro que foram quebrados após saída do Botafogo

Treinador deixa comando do Glorioso depois de pedir pela valorização dos técnicos e continuidade dos trabalhos

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Relembre entrevistas marcantes de Luís Castro (Vítor Silva/BFR)

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A saída de Luís Castro do Botafogo, anunciada nesta sexta-feira, não foi bem vista por muitos torcedores alvinegros, principalmente por conta dos discursos protagonizados pelo treinador nos últimos meses. O português, em diversos depoimentos, pediu respeito e continuidade aos trabalhos dos técnicos no futebol brasileiro.

Mesmo pedindo pela sequência do projeto e pela valorização dos comandantes, Luís Castro aceitou interromper seu trabalho no Glorioso para ser técnico do Al-Nassr, da Arábia Saudita. Para relembrar os torcedores alvinegros, o LANCE! listou quatro entrevistas marcantes do português nos últimos meses que acabaram como "palavras ao vento" com a saída do técnico antes do fim de seu contrato.

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CONFIRA DEPOIMENTOS MARCANTES DE LUÍS CASTRO AO LONGO DE SUA PASSAGEM PELO BOTAFOGO

- A forma alucinada como o futebol brasileiro tritura treinadores é surpreendente. Eu acho que a troca constante dos treinadores retira o poder de liderança. Porque todos à sua volta sabem que se algo falhar, só vai haver um responsável. Então pode haver um conjunto de desresponsabilização à minha volta que fere de morte o desenvolvimento de qualquer clube. Porque o jogador, se falhar, sabe que o treinador vai embora, o departamento de saúde, se falhar, sabe que o treinador vai embora. Então o treinador vai embora deixando para trás aqueles que são realmente responsáveis por o clube não ganhar. Então essa retirada é fatal quer no Brasil quer no mundo.

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- Querem melhorar o futebol brasileiro? Destaque o que há de melhor no futebol brasileiro. Sou ser humano, erro como os outros. Não posso errar? Em outros trabalhos as pessoas erram uma ou três vezes e ninguém fala para afastar. E aqui tem que me afastar. Deem tempo aos treinadores também”, disse o português durante entrevista coletiva no estádio Nilton Santos.

- Deem tempo como dão a muitos de vocês que vão para as profissões e erram uma, duas, três vezes e os mantêm nos cargos e depois são grandes jornalistas, médicos ou engenheiros. Não é para mim que quero tempo, deem tempo ao futebol.

- Eu nunca deixei de rir para os meus jogadores, sempre me entreguei. Muitas vezes não ri na sua frente, mas para mim a vida não é sempre resultados. O trabalho com dignidade está acima dos resultados. Por muito que vocês queiram colar o resultado à vida das pessoas? Quem não tem dinheiro não tem direito a viver? Para mim não é só o resultado que conta. É o trabalho com dignidade e honestidade intelectual que conta.

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