Botafogo ‘calculista’ se depara com sufoco, mas fecha mês dos sonhos

Zé Ricardo optou por escalar um meio propício para cuidar melhor da saída de bola e, diante de um organizado Cuiabá, encontrou dificuldades em duelo pela Copa do Brasil

O Botafogo venceu o Cuiabá por 3 a 0, no Estádio Nilton Santos, e avançou à terceira fase da Copa do Brasil. Erik (2) e Rodrigo Pimpão marcaram os gols do triunfo alvinegro. Confira, a seguir, as notas do LANCE! (João Vitor Castanheira - joaovitor@lancenet.com.br)
Vitor Silva/SSPress/Botafogo

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O botafoguense mais desavisado que foi ao Estádio Nilton Santos na última quarta-feira, em duelo com o Cuiabá, pela segunda fase da Copa do Brasil, não estava ciente das barreiras que pintavam pela boa fase da equipe mato-grossense. O fato é que o placar final, 3 a 0 para o Botafogo, pode enganar quem não assistiu, uma vez que os visitantes foram bem e deram trabalho. 

Bem postado e com as linhas altas em toda a peleja, o Cuiabá-MT sufocou o Botafogo no início dos dois tempos, sendo que, na etapa final, o placar já era favorável aos mandantes pelo placar mínimo. 

Em coletiva, Zé Ricardo reconheceu o bom trabalho do técnico Itamar Schülle, que estava invicto no ano e comanda o líder do Estadual. Além disso, o treinador sublinhou o "risco calculado" com a entrada de Bochecha na vaga de Jean entre os titulares, visando um aumento de qualidade na construção de jogadas, em detrimento do poder de marcação. 

- O que pude perceber é que o Itamar adiantou um de seus volantes e demoramos um pouco para fazer essa leitura da diagonal dos homens por dentro. A opção pelo Gustavo é porque sabíamos que precisávamos ter a bola, mesmo sem ter a proteção do Jean. Corremos um risco calculado. Partida desgastante pelo campo pesado. Cícero, Alex Santana, alguns ainda se recuperando de desconforto - comentou Zé.

O Botafogo, na maior parte do tempo, não se desesperou com a marcação pressão dos rivais e segurou as pontas nas investidas do Cuiabá. O Alvinegro foi premiado pela proposta impositiva e, embora tenha pecado na criação na etapa final, tem se consolidado pela solidez da equipe. 

Após um janeiro de vexame e eliminação precoce na Taça Guanabara, o Bota entra em março com o moral elevado, uma vez que, em fevereiro, não perdeu. Foram seis jogos: cinco vitórias, um empate, 13 gols marcados e um sofrido. 

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