Felipão retoma protagonismo no comando do Athletico-PR e busca voltar à semifinal da Libertadores

Treinador dá a volta por cima na carreira e pode recolocar o Furacão entre os quatro melhores do continente. Equipe foi finalista em 2005, mas perdeu decisão para o São Paulo

Felipão
Felipão vive grande fase no Athletico, que encara o Estudiantes nesta quinta, às 21h30 (Foto: Reprodução/Athletico)

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Considerado por muitos como um dos maiores treinadores da história do futebol brasileiro, Felipão viveu o seu inferno astral com o emblemático 7 a 1, na Copa de 2014. Desde então, torcedores e comentaristas colocaram em xeque o futuro do treinador. Contudo, o camaleão Scolari deu a volta por cima, conquistou títulos importantes no Palmeiras e agora faz um grande trabalho pelo Athletico-PR.

Antes da chegada do pentacampeão mundial, o time paranaense patinava na Libertadores e chegou a ser goleado por 5 a 0 pelo The Strongest, da Bolívia, sob o comando de Fábio Carille. A mudança é significativa também no Brasileirão - no último domingo, a equipe derrotou o Galo, de virada, em Minas Gerais. 

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Sob seu comando, o Furacão não perdeu mais na Libertadores e deu uma arrancada rumo às quartas de finais. No jogo ida, um empate sem gols com o Estudiantes, da Argentina. Com isso, só a vitória interessa nesta quinta, às 21h30, em La Plata - em caso de empate, a vaga será definida nas penalidades máximas. 

Para avançar e voltar às semifinais, a equipe paranaense terá que quebrar um tabu de 17 anos sem derrotar equipes argentinas na competição continental. O desempenho não é nada favorável, visto que foram dez partidas, com 7 derrotas, um empate e duas vitórias sobre os hermanos na história da competição.

Sendo assim, os paranaenses triunfaram sobre os argentinos em duas oportunidades com gols de dois jogadores que nasceram no país vizinho. Em 2017, o time era comandado por Paulo Autuori e bateu o San Lorenzo com gol de Lucho González. Dois anos depois, Marco Ruben marcou um hat-trick sobre o Boca Juniors, na Arena da Baixada.

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Por outro lado, o bom retrospecto do comandante na história da competição enche a torcida de esperança. Nas últimas sete vezes em que disputou o torneio, Felipão só não avançou às semifinais em duas oportunidades: 2001 e 2019. O treinador já disputou cinco vezes as semifinais na história da competição: 95, 96, 99, 2000 e 2018.

No início do século, o técnico comandava o Cruzeiro e estava invicto na competição. No entanto, no encontro com o Palmeiras pelas quartas de finais, a Raposa ficou no empate por 3 a 3, no antigo Palestra Itália. No Mineirão, tudo igual novamente (2 a 2), levando a decisão aos pênaltis - os paulistas avançaram.

Em 2019, Scolari estava à beira do campo quando o Alviverde venceu o Grêmio, na Arena, mas tomou a virada por 2 a 1, no Pacaembu, e deu adeus à competição. Em grande fase, o comandante pode levar o Furacão pela segunda  vez na história às semifinais - o clube foi finalista em 2005, mas perdeu para o São Paulo.

Confira o retrospecto de Felipão nas quartas da Libertadores:

1995 (Grêmio): passou à semifinal - foi campeão

1996 (Grêmio): passou à semifinal - caiu na semi

1999 (Palmeiras): passou à semifinal - foi campeão

2000 (Palmeiras): passou à semifinal - foi vice-campeão

2001 (Cruzeiro): caiu nas quartas de final

2018 (Palmeiras): passou à semifinal - caiu na semi

2019 (Palmeiras): caiu nas quartas de final.

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