Escolhas erradas e atuações ruins bloqueiam o Vasco na goleada sofrida

Mudança tática inicial, proposta por Vanderlei Luxemburgo, explica parte da partida que resultou numa derrota acachapante para o Red Bull Bragantino. Time precisa reagir

Bragantino x Vasco
No interior paulista, Caio Lopes foi titular pela primeira vez (Foto: EDUARDO CARMIM/Photo Premium)

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Que o elenco do Vasco é limitado e que o cenário é problemático já não é novidade. Mas o que aconteceu em Bragança Paulista, na noite desta quarta-feira, foi uma coletânea de erros preocupantes para um time que briga contra o rebaixamento. A começar pelas escolhas para início de jogo.

Sem Bruno Gomes, único primeiro volante do grupo e protagonista da mudança tática do retorno de Vanderlei Luxemburgo, o treinador mudou novamente o sistema tático. Abriu mão de um jogador atrás da linha de dois meio-campistas e montou o time com duas linhas de quatro mais Cano e Talles Magno.

Eram Caio Lopes e Andrey na faixa central, Juninho na direita, Gil na esquerda e um Bragantino que fazia o que queria. O velho problema na marcação vascaína voltou a aparecer diante de um adversário faminto. Luxa trocou os extremos, mas o time só reencontrou algum equilíbrio quando ele desistiu da mudança inicial.

Ele poderia alterar com os atletas que estavam em campo, mas surgiu efeito colocar o antes titular Yago Pikachu ainda no primeiro tempo. Mas deu certo porque Caio Lopes foi ser primeiro volante. Foi emular o que faz Bruno Gomes, mesmo com menor poder de marcação.

Tudo isso para dizer que a escolha de Luxemburgo se mostrou equivocada e voltar ao 4-3-3 deu alguma sobrevida à equipe, que também teve um início digno na segunda etapa. Aí o talento aparentemente menor deu as caras, com as noites infelizes de quase todos os jogadores.

Aí entra também a falta de sorte por a arbitragem, num lance capital, não ter sorrido ao Vasco. Mas a sorte sorriu quando Cleiton falhou para Gabriel Pec - o melhor vascaíno na partida - fazer o gol visitante.

Principalmente na luta contra a degola, é preciso mais que sorte: boas atuações individuais, coletivas e escolhas corretas, inclusive na escalação.

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