Conselho Fiscal do Vasco recomenda a reprovação das contas do último ano de Alexandre Campello no clube

Último presidente do Cruz-Maltino antes de Jorge Salgado sofreu críticas relativas a contratos e procedimentos ocorridos no ano-exercício 2020

Vasco - São Januário
Vasco passa por uma longa crise financeira que parece cada vez mais profunda (Rafael Ribeiro/Vasco)

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A avaliação foi ruim. O Conselho Fiscal do Vasco recomendou, em documento protocolado na noite da última segunda-feira, a reprovação das contas do clube relativas ao ano-exercício de 2020. Alexandre Campello era o presidente do Cruz-Maltino no período e o balanço levanta inconsistências e irregularidades em diferentes campos. O site "Uol" publicou primeiramente.

Um dos problemas já havia sido apresentado pela diretoria administrativa em abril, quando uma atualização da dívida foi divulgada. O Conselho Fiscal confirmou um aumento de R$ 119 milhões da dívida trabalhista vascaína.

O relatório também cita uma renovação contratual não vantajosa para o clube na renovação com a fornecedora de material esportivo Kappa; considerou irregular a concessão de títulos de sócio e viu problemas na contratação de uma empresa que prestaria serviço em São Januário.

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Outro fator para a reprovação das contas foi a suposta venda de camarotes do estádio cruz-maltino de forma irregular. De acordo com o relatório, faltariam documentos para comprovar as transações, que foram canceladas pela atual diretoria.

Noutro documento, as contas de 2019 da gestão Campello também foram indicadas à reprovação. Os dois relatórios, agora, irão à votação do Conselho Deliberativo do clube.

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