Apático e inoperante, Vasco não consegue se impor em casa e apresenta falta de repertório

Cruz-Maltino tem uma péssima atuação diante do Avaí, de modo desorganizado, sem movimentação, e um deserto de ideias. Trabalho de Cabo é questionado pela torcida

Vasco x Avaí
Vasco ainda não venceu em São Januário pela Série B do Campeonato Brasileiro (Foto: Rafael Ribeiro/Vasco)

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A situação do Vasco na Série B do Brasileirão começa a preocupar a torcida. O Cruz-maltino não apresentou nessas quatro primeiras rodadas repertório ofensivo e uma atuação convincente. Na noite desta quarta, não foi diferente. Diante do lanterna Avaí, o que se viu foi um time desorganizado, inoperante, sem movimentação e um deserto de ideias e criatividade. 

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O momento era propício para uma arrancada. Dois jogos em casa, contra Avaí e CRB, e a chance de subir na tabela e entrar de vez no G4. Na escalação, Miranda e Juninho foram as novidades, de um time que foi comandado pelo profissional Fábio Cortez, já que Marcelo Cabo foi expulso em Pelotas. Porém, em campo, uma atuação apática, sem variação de jogadas para se impor sobre o adversário. 

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Novamente no 4-2-3-1, o meio-campo vascaíno estava espaçado, sem um equilíbrio entre as linhas e na dependência de uma ligação direta. Aquela ideia de um jogo apoiado, com triangulações, e os laterais aproveitando o corredor, não é mais apresentada em campo. A equipe teve enorme dificuldade na criação, e a bola pouco chegava para Germán Cano finalizar ou levar perigo. 

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Se na frente, a inoperância predominava, na defesa, a fragilidade nas bolas aéreas voltaram a aparecer. Na jogada do primeiro gol do Avaí, o sistema defensivo simplesmente assistiu ao passe de cabeça para Getúlio abrir o placar. Depois desse lance, o Vasco tornou-se ainda mais apático, e não teve qualquer chance de sequer empatar.


No final do primeiro tempo, a defesa não se entendeu, e Léo Matos cometeu um erro grotesco ao se atrapalhar no domínio e dar a bola no pé do adversário. O time catarinense não desperdiçou a chance, e no rebote, Renato ampliou o marcador com facilidade. De fora passiva, os donos da casa não apresentavam qualquer intensidade ou reação diante do resultado.

No intervalo, Daniel Amorim entrou novamente, e a aposta na sua boa estatura e cabeçada era nítida. Porém, ao longo de toda segunda etapa, o time pouco explorou de maneira efetiva essa jogada, e os visitantes se aproximaram do terceiro gol, mas Vanderlei fez boa defesa. Nas vezes em que tentou, a bola não chegou em condições para o centroavante se sobressair no fundamento, e o Vasco amargou mais uma derrota em São Januário.

No Carioca, Cabo disse que já tinha a espinha dorsal do Vasco e que ela passava pelo meio-campo, que era formado por Andrey, Galarza e Marquinhos. O que se vê no momento, são constantes mudanças de peças no setor, que não surtem qualquer efeito. Falta uma maior compactação das linhas, e repertório de jogadas ofensivas para furar os bloqueios adversários. Não adianta bater cabeça trocando a esmo e o time continuar improdutivo e sem movimentação na frente e frágil atrás.

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