Vice de futebol do Flamengo: ‘Reforços virão, mas com calma’

Wallim Vasconcelos (Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)
Wallim Vasconcelos (Foto: Bruno de Lima/LANCE!Press)

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Com seis meses de gestão recém-completados, o vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcellos, fez um balanço deste tempo em que a diretoria está no comando. Além disso, apesar de não falar diretamente em nomes, garantiu que reforços chegarão ao Rubro-Negro, mas ressalta que os acertos acontecerão sem maiores loucuras.

Ele fez questão ainda de elogiar o trabalho feito pelo diretor executivo Paulo Pelaipe. Confira.

Alexandre Araújo - O Flamengo acompanha a situação do Leandro Castán e do atacante Emerson Sheik, que negocia a renovação com o Corinthians. Em que passo estão estas tratativas?

Não falarei em nomes. São vários estudados, cada um em um estágio diferente. Esperamos concluir em breve. Mas o Flamengo vai pagar o que pode e nossa filosofia desde o início do ano é pagar em dia. Se um atleta custa muito, não vamos fazer loucura e vamos tocando o clube assim mesmo. Tenho certeza de que o Mano Menezes conseguirá colocar esse grupo melhor do que está hoje e os reforços virão, mas com calma. Estamos com uma lista indicada pelo nosso técnico. Com os procuradores estamos vendo quais atletas querem vir para o Flamengo, mas nas nossas condições, caso contrário, não virão.

A.A. - O começo do Brasileiro foi abaixo do esperado, o que culminou na demissão do Jorginho. Foi apenas o rendimento em campo que motivou a saída dele?

Tínhamos uma expectativa no Jorginho, mas acho que nem foi muito por culpa dele, aconteceram algumas coisas que no fim resultaram no baixo rendimento do time e tivemos que tomar uma decisão naquela época. Acho que foi acertada. Não foi problema algum com o profissional Jorginho, mas como o time não estava rendendo como o esperado, tivemos de fazer a mudança naquele momento.

Thiago Bokel - Qual o balanço destes seis primeiros meses na gestão?

Em relação ao departamento de futebol, temos um trabalho de reconstrução. Trouxemos dois executivos, o Marcos Biasotto, para as categorias de base, e o Paulo Pelaipe, para o profissional. Estamos reconstruindo o time, os procedimentos, as instalações do CT e estamos em um processo de evolução em relação ao que encontramos no clube e no o time. Era uma situação difícil. Estamos transformando e dando a cara da gestão do presidente Eduardo Bandeira de Mello.

T.B. - Qual foi a maior dificuldade encontrada neste período?

A maior dificuldade é a falta de recursos para investir no futebol. Tirando isso, não tivemos problemas graves. Geramos mais receitas de patrocinadores para a camisa do Flamengo. Toda a questão de dívida fiscal que encontramos no clube prejudica para qualificar a equipe, mas não teve nada que pudéssemos reclamar que fizemos errado. Tivemos um bom apoio da torcida, o Pelaipe tem feito um excelente trabalho junto com a diretoria, o presidente e nós todos. Enfim, estamos fazendo um trabalho que esperávamos fazer e tenho certeza de que seremos bem-sucedidos mais à frente.

T.B. - Sem os resultados, a paixão pode atrapalhar o planejamento?

Se colocarmos a paixão à frente, desanda. É claro que isso é uma linha muito tênue, tem de haver equilíbrio. Voltaremos a ter os erros do passado, que era de pagar salários astronômicos, mas em atraso, direito de imagens atrasando e isso não é bom para ninguém. Todos têm compromissos e temos de honrar isso. A nossa relação com os atletas está sendo com bastante transparente. Qualquer eventualidade ou atraso que possa surgir é comunicado diretamente para que possam se prevenir. A questão da paixão não adianta, o Flamengo chegou em uma situação de que se não resolvermos a situação financeira não tem jeito, não tem paixão que dê jeito. Temos de dar um passo para trás para ter um clube forte no futuro.


Com seis meses de gestão recém-completados, o vice-presidente de futebol, Wallim Vasconcellos, fez um balanço deste tempo em que a diretoria está no comando. Além disso, apesar de não falar diretamente em nomes, garantiu que reforços chegarão ao Rubro-Negro, mas ressalta que os acertos acontecerão sem maiores loucuras.

Ele fez questão ainda de elogiar o trabalho feito pelo diretor executivo Paulo Pelaipe. Confira.

Alexandre Araújo - O Flamengo acompanha a situação do Leandro Castán e do atacante Emerson Sheik, que negocia a renovação com o Corinthians. Em que passo estão estas tratativas?

Não falarei em nomes. São vários estudados, cada um em um estágio diferente. Esperamos concluir em breve. Mas o Flamengo vai pagar o que pode e nossa filosofia desde o início do ano é pagar em dia. Se um atleta custa muito, não vamos fazer loucura e vamos tocando o clube assim mesmo. Tenho certeza de que o Mano Menezes conseguirá colocar esse grupo melhor do que está hoje e os reforços virão, mas com calma. Estamos com uma lista indicada pelo nosso técnico. Com os procuradores estamos vendo quais atletas querem vir para o Flamengo, mas nas nossas condições, caso contrário, não virão.

A.A. - O começo do Brasileiro foi abaixo do esperado, o que culminou na demissão do Jorginho. Foi apenas o rendimento em campo que motivou a saída dele?

Tínhamos uma expectativa no Jorginho, mas acho que nem foi muito por culpa dele, aconteceram algumas coisas que no fim resultaram no baixo rendimento do time e tivemos que tomar uma decisão naquela época. Acho que foi acertada. Não foi problema algum com o profissional Jorginho, mas como o time não estava rendendo como o esperado, tivemos de fazer a mudança naquele momento.

Thiago Bokel - Qual o balanço destes seis primeiros meses na gestão?

Em relação ao departamento de futebol, temos um trabalho de reconstrução. Trouxemos dois executivos, o Marcos Biasotto, para as categorias de base, e o Paulo Pelaipe, para o profissional. Estamos reconstruindo o time, os procedimentos, as instalações do CT e estamos em um processo de evolução em relação ao que encontramos no clube e no o time. Era uma situação difícil. Estamos transformando e dando a cara da gestão do presidente Eduardo Bandeira de Mello.

T.B. - Qual foi a maior dificuldade encontrada neste período?

A maior dificuldade é a falta de recursos para investir no futebol. Tirando isso, não tivemos problemas graves. Geramos mais receitas de patrocinadores para a camisa do Flamengo. Toda a questão de dívida fiscal que encontramos no clube prejudica para qualificar a equipe, mas não teve nada que pudéssemos reclamar que fizemos errado. Tivemos um bom apoio da torcida, o Pelaipe tem feito um excelente trabalho junto com a diretoria, o presidente e nós todos. Enfim, estamos fazendo um trabalho que esperávamos fazer e tenho certeza de que seremos bem-sucedidos mais à frente.

T.B. - Sem os resultados, a paixão pode atrapalhar o planejamento?

Se colocarmos a paixão à frente, desanda. É claro que isso é uma linha muito tênue, tem de haver equilíbrio. Voltaremos a ter os erros do passado, que era de pagar salários astronômicos, mas em atraso, direito de imagens atrasando e isso não é bom para ninguém. Todos têm compromissos e temos de honrar isso. A nossa relação com os atletas está sendo com bastante transparente. Qualquer eventualidade ou atraso que possa surgir é comunicado diretamente para que possam se prevenir. A questão da paixão não adianta, o Flamengo chegou em uma situação de que se não resolvermos a situação financeira não tem jeito, não tem paixão que dê jeito. Temos de dar um passo para trás para ter um clube forte no futuro.

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