Perto de retorno ao octógono após dois anos, Pitbull mira vitória por nocaute

Renato Gaúcho no São Paulo (Foto: Acervo)
Renato Gaúcho no São Paulo (Foto: Acervo)

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Sem lutar desde março de 2012 devido a uma série de lesões, Thiago "Pitbull" Alves volta ao octógono do Ultimate neste sábado, quando encara Seth Baczynski pelo UFC: Werdum x Browne, que acontece em Orlando (EUA). Motivado pela vontade de voltar ao topo dos meio-médios, o único brasileiro a disputar o cinturão da categoria - foi superado por Georges St-Pierre em 2009 - planeja ser campeão no final de 2015, mas sabe que antes terá de enfileirar alguns adversários.

- O que sempre me motiva é a minha vontade de ser campeão do mundo. Ser o primeiro brasileiro a conseguir a façanha na minha categoria. Já sou o único que disputou o cinturão nos meio-médios, agora quero ir mais longe. E tenho certeza que serei campeão em dois anos. Mas isso é com calma, bastante trabalho. Meu foco agora é na missão de nocautear o Seth (Baczynski) e nada mais - afirma o cearense, através de sua assessoria de imprensa.

Dono de 11 nocautes, Pitbull não manda um adversário para a lona desde junho de 2008, quando nocauteou o ex-campeão Matt Hughes com uma joelhada voadora e uma série de socos. Para o duelo contra Baczynski, o brasileiro prega agressividade.

- Todo mundo no UFC é luta dura, então não existe luta fácil. Eu sempre espero por uma guerra, por isso já vou preparado para isso. A chave da minha vitória é ser melhor que ele em todos os aspectos. Sempre vou à procura do nocaute ou da finalização, e desta vez não será diferente - garante o atleta.

Série de lesões: 'Difícil ficar sem poder trabalhar'
Os dois anos afastados obviamente não foram nada fáceis. No período, Thiago "Pitbull" rompeu os ligamentos dos peitorais esquerdo e direito, do joelho esquerdo e do bíceps esquerdo. Recuperado e pronto para retornar ao octógono, o atleta da American Top Team relembrou a principal dificuldade.

- O mais difícil é ficar parado sem poder trabalhar. Sem trabalho não há dinheiro para depositar no banco. Mas a recuperação foi bem tranquila, claro, tirando a demora por causa das cirurgias. Mas agora estou melhor do que nunca e pronto para voltar a fazer o que eu mais gosto - finalizou.

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