Médico da Academia LANCE! analisa efeitos de jogos na altitude

Demetrious Johnson (FOTO: Divulgação/UFC)
Demetrious Johnson (FOTO: Divulgação/UFC)

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Há alguns problemas de se jogar na altitude. O oxigênio é mais rarefeito, os jogadores se cansam mais rápido. No entanto, uma preparação de cinco dias no local do jogo é o suficiente para se adaptar. Dessa forma, o organismo será capaz de produzir mais glóbulos vermelhos, o que vai auxiliar na respiração.

Os jogadores mais velhos vão sofrer mais, isso é natural. Mas não motivo para alarmismo, é mais fácil morrer jogando no calor do Ceará do que no Equador.

Há um estudo da Fifa que mostra os problemas de se jogar na altitude. Estima-se que os times que jogam em casa, na altitude, tem de 10% a 15% a mais de chances de vencer. Isso foi feito num estudo em mais de 300 jogos.

Há outro fato curioso: os jogadores do Deportivo Quito terão cerca de 20% a mais de gás quando vierem jogar no Rio de Janeiro, em comparação ao time do Botafogo. Isso porque eles estão acostumados a treinar e a jogar na altitude. Esse é um problema muito sério a ser resolvido no futebol.

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