Inspirado em Glover, Raoni luta por chance de disputar cinturão do RFA

Raoni Barcelos (FOTO: Divulgação)
Raoni Barcelos (FOTO: Divulgação)

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Com um cartel perfeito de sete vitórias e nenhuma derrota no MMA, Raoni Barcelos se aproxima do maior passo de sua carreira. O atleta da Nova União encara Mark Dickman nesta sexta-feira, pelo Resurrection Fighting Alliance 14, em Wyoming (EUA). Com uma vitória, o lutador se credencia a disputar o cinturão dos penas da organização. Em entrevista ao LANCE!Net, o atleta analisou o duelo contra o americano, comentou sua expectativa para o confronto e analisou sua estratégia.

- Estudei algumas coisas do Dickman, vi alguma coisas a encaixar. Ele joga plantado, tem um soco forte. Vou trocar um pouco com ele, colocar velocidade e botar ele pro chão, onde posso trabalhar meu wrestling e meu jiu-jitsu. Já foi falado que passando essa luta disputo o cinturão. Isso já está certo. É um passo a mais que dou. Se estou no evento, quero ser o campeão e mostrar que posso ganhar dos melhores É uma motivação muito grande pra mim - afirmou o atleta, em conversa por telefone.

O início de Raoni no MMA teve um empurrãozinho de um atleta que hoje brilha no UFC: Glover Teixeira. O brasileiro que disputa o cinturão de Jon Jones no dia 26 de abril foi um dos responsáveis pelo ingresso do amigo no esporte.

- Meu pai é faixa coral de jiu jitsu, passou por wrestling e eu vim no esporte de berço. Com cinco anos, fiz minha primeira competição no qual nunca parei de competir. Tive uma passagem na luta olímpica por cinco, seis anos. Minha passagem pelo MMA foi através do Glover Teixeira, no Brasil. Na academia Delfim, ele treinava com a gente e nós falávamos sobre isso. Eu sempre achava que não era hora ainda. Até que em 2009, 2010, decidi treinar para competir e o Glover me ajudou. Hoje ele é uma inspiração pra mim - explicou.

Confira um bate-papo com Raoni Barcelos
Como é treinar com as feras da Nova União?
Me ajuda muito. Aprendo todo dia lá. É um esporte novo pra mim, muito novo. A cada dia que eu treino com José Aldo, Marlon Sandro, Dudu Dantas... Todo dia aprendo algo. Estar ao lado deles é sensacional.

O Glover também levou você para treinar nos Estados Unidos. Como foi isso?
Minha primeira vez lá foi com ele. A palavra é evolução. Estou sempre procurando evoluir. Minha ida para lá foi uma evolução grande. Isso fez uma diferença muito grande. Deu tudo certo. Pra essa luta, voltei pra lá, fiquei um mês na American Top Team com ele, treinei com muita gente. Com o Glover do meu lado estou sempre evoluindo.

Você prefere lutar no Brasil ou nos EUA?
Gostei de lutar mais lá fora do que no Brasil. Aqui é bom pela vibração, tem família e companheiros, mas você coloca pressão em cima de você mesmo e a adrenalina vai a mil. Lá fiquei tranquilo. Estava ali para mostrar meu trabalho e fazer o que queria. Foi tudo o que planejamos. Essa luta não vai ser diferente. Vou tranquilo, com objetivo e vou motrar a todos meu potencial.

Você tem ídolos no MMA?
Tenho três ídolos. O Glover é o cara que me puxou, o José Aldo é meu companheiro de treinos também e o Pedro Rizzo, que é um mito.


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