Pesquisa revela perfis artificiais e destaca fenômenos como João Fonseca e Bia Haddad
Brasileiros se destacam pela alta taxa de engajamento real comparado com gringos

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Um estudo realizado pela empresa de inteligência esportiva VIP Grinders analisou a presença digital dos principais nomes do tênis mundial e revelou quais atletas acumulam mais seguidores falsos no Instagram. A pesquisa, feita com os 20 melhores do ranking masculino (ATP) e feminino (WTA), também incluiu os brasileiros Beatriz Haddad Maia e João Fonseca, mostrando não só o impacto de suas carreiras, mas também a autenticidade de seu público on-line.
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A análise considerou dados como total de seguidores, engajamento e a estimativa de contas falsas, calculada pela plataforma Modash. Perfis inativos, bots e contas sem atividade orgânica foram identificados para chegar ao percentual final de “fake followers”. Os dados foram coletados até 12 de agosto de 2025.
No ranking geral, o americano Taylor Fritz lidera a lista masculina, com 29,05% de seguidores falsos, cerca de 218 mil perfis inativos entre seus 752 mil seguidores. Na sequência aparecem Tommy Paul, também dos Estados Unidos, com 28,18% (102 mil de 362 mil seguidores), e o russo Andrey Rublev, com 26,80% (158 mil de 591 mil). No feminino, a líder é a russa Ekaterina Alexandrova, que apresenta 39,22% de contas falsas, o equivalente a 15,4 mil dos seus 39,4 mil seguidores. Atrás dela estão a croata Donna Vekic, com 33,59% (106 mil de 317 mil), e a americana Madison Keys, com 33,08% (109 mil de 331 mil).
João Fonseca superou o primeiro milhão no Instagram
Entre os brasileiros, João Fonseca, que superou a marca de 1 milhão de seguidores no Instagram, desponta como um dos tenistas mais jovens a chegar a esse patamar. O crescimento foi acelerado após conquistas importantes em quadra, como o título do ATP 250 de Buenos Aires, em fevereiro de 2025, se tornando, aos 18 anos, o mais jovem brasileiro a vencer um torneio dessa categoria.
Desde então, João entrou para o Top 50 mundial e se tornou o número 1 do Brasil no ranking de simples, com campanhas consistentes em Grand Slams e uma recente terceira rodada no Masters 1000 de Cincinnati, onde foi eliminado pelo francês Térence Atmane.
Diferente da maioria dos tenistas analisados, João apresenta apenas 9,75% de seguidores falsos, o que equivale a cerca de 107 mil perfis inativos ou bots entre seus 1,1 milhão de seguidores, índice bem abaixo da média global. Sua taxa de engajamento de 3,87% está acima da média, indicando uma base de fãs mais autêntica e altamente engajada.

Já Beatriz Haddad Maia, referência do tênis feminino brasileiro e atual 21ª do mundo, possui cerca de 455 mil seguidores no Instagram e um perfil de público estável. Segundo a análise, 21,58% de sua audiência é composta por seguidores falsos, o que equivale a aproximadamente 98 mil contas, ainda assim um índice considerado abaixo da média. Sua taxa de engajamento de 1,15% é superior à média para atletas do seu porte e reflete um público fiel, formado tanto por fãs brasileiros quanto por
admiradores internacionais, que acompanham de perto sua trajetória nas quadras e parcerias comerciais.
De acordo com a VIP Grinders, embora o número total de seguidores seja uma vitrine importante para atletas e patrocinadores, a influência real vem do engajamento.
“Seguidores falsos podem inflacionar a percepção de alcance, mas não necessariamente geram retorno
comercial ou conexão com o público. Marcas devem buscar influência autêntica, e não apenas números”, aponta o estudo.
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