Ancelotti à Brasileira: do terno europeu ao samba na Apoteose
Confira o que o novo técnico da Seleção pode enfrentar em solo tupiniquim

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Carlo Ancelotti vai trocar o silêncio das salas VIPs da Europa pelo barulho dos bumbos e charangas sul-americanas. O italiano chega ao comando da Seleção Brasileira em 2025 com um currículo de respeito, mas com um repertório quase nulo de experiências por aqui.
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A estreia começa oficialmente no próximo domingo (25), quando desembarca no Rio de Janeiro e será apresentado em um evento no Hotel Grand Hyatt, na segunda-feira (26). No mesmo dia, o novo treinador já terá uma missão de peso: divulgar sua primeira convocação como técnico da Seleção, com nomes que enfrentarão o Equador, em Guayaquil, e o Paraguai, em São Paulo, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Do Galeão à Linha Vermelha, da altitude de La Paz ao calor da apoteose, listamos sete situações inusitadas que o técnico italiano pode viver em sua jornada tropical.
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1. A altitude de La Paz e o chiclete da sorte
Acostumado a mascar seu chiclete calmamente à beira do campo, Ancelotti vai encarar um desafio diferente: respirar. Em setembro, ele estará em La Paz, a mais de 3.600 metros de altitude. Será que o mister vai conseguir manter o estilo sem perder o fôlego (ou o chiclete)?
2. Linha Vermelha, Linha Amarela e linha de risco
Esqueça os traslados com batedores de Madrid ou Londres. Aqui, o trajeto Aeroporto Galeão até a Granja Comary pode incluir um tour involuntário pela Linha Vermelha, com direito a tensão no Waze e olho vivo nos retrovisores. Bem-vindo à realidade brasileira, professor.
3. Samba na Apoteose (com muito calor humano)
Se convocado para uma visita oficial na Sapucaí, Ancelotti vai precisar trocar o paletó Armani por uma camisa de botão florida. Nada de recuo tático: aqui o ritmo é de bateria e o recuo é só do bumbo. Samba no pé não é obrigatório, mas ajuda na integração.
4. O calor do jogo (e da torcida) no Castelão
Treinar no verão de Fortaleza às 16h é um teste que nem a Champions prepara. É sol no rosto, suor nas costas e torcida colada na grade gritando "bota o fulano pra jogar!" A dúvida é: será que ele aguenta de terno ou vai ceder ao combo short e polo?
5. Casa nova: Barra, Leblon ou novela das nove?
Comandante da Seleção, Ancelotti terá que encarar uma das decisões mais difíceis fora das quatro linhas: onde morar no Rio de Janeiro? Vai preferir um condomínio fechado e tranquilo na Barra da Tijuca, com segurança e vista para a praia? Uma cobertura de frente pro mar em Ipanema? Ou vai encarnar um personagem das novelas de Manoel Carlos e escolher o Leblon da eterna Helena?
6. A lista dos convocados: será que o presidente vê antes?
Na Europa, a lista de convocados é sagrada e sigilosa. No Brasil, já teve presidente da CBF querendo dar uma olhadinha antes. Será que Ancelotti vai manter a tradição europeia de só revelar na hora certa? Ou topa mostrar antes, só "pra garantir" que não vai esquecer ninguém?
7. Português com sotaque ou o “Carletês”?
Italiano de nascença, fluente em inglês e espanhol, Ancelotti agora encara o verdadeiro desafio: o português brasileiro. Vai se arriscar com um sotaque carregado e simpático? Ou vai criar sua própria versão, como fez Luxemburgo no Real Madrid com o famoso "the Champions is different"? Se rolar entrevista em “carletês”, já garantimos o meme.
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