Santos recusa proposta de investidor pelos laterais Zeca e Daniel Guedes

Grupo de investidores espanhol chegou a oferecer R$ 34 milhões para levar a dupla no meio deste ano, mas o Peixe bateu o pé e reforça que os jogadores são inegociáveis

Daniel Guedes e Zeca - Santos
Daniel Guedes e Zeca são alvos de propostas do futebol europeu (Foto: Divulgação/Flickr.com/santosfc)

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Depois de quase perder o centroavante Ricardo Oliveira para a China, o Santos também recebeu propostas pelos laterais Zeca e Daniel Guedes. O empresário dos atletas levou as ofertas diretamente ao presidente Modesto Roma Júnior em reunião na última semana, mas o clube não aceitou.

Um grupo investidor espanhol estaria disposto a desembolsar 8 milhões de euros pela dupla (aproximadamente R$ 34 milhões), mas o Peixe bateu o pé e recusou a oferta sob a justificativa de que nenhum atleta do elenco é negociável no momento.

Mesmo com a janela de transferências para a Europa fechada, os investidores tinham a intenção de adiantar parte do valor ao Peixe e levar a dupla para o Velho Continente a partir de julho.

Os investidores tinham a opção de levar o lateral-esquerdo Zeca para o Atlético de Madrid ou para o Porto, que mostraram interesse e pediram auxílio deste grupo espanhol na negociação. Já Daniel Guedes poderia também defender o Atletico de Madrid e um clube do futebol turco, mantido em sigilo.

Em contato com a reportagem, porém, dirigentes do Santos não confirmam as propostas feitas pela dupla de laterais. 

Em alta após recentes convocações para a Seleção Olímpica, Zeca já era alvo da Roma na janela do começo do ano, mas não houve negócio. Precavido, o Santos deu a ele um aumento salarial de aproximadamente R$ 30 mil.

Enquanto se recupera de inflamação nas duas tíbias e corre contra o tempo para estar à disposição de Dorival Júnior para a segunda fase do Paulistão e a estreia da Copa do Brasil, Daniel Guedes nem sequer foi inscrito para a primeira fase do Estadual.

O Santos detém 70% dos direitos econômicos de Zeca. Já de Daniel Guedes, o clube tinha 100% antes de o então presidente Odílio Rodrigues negociar 25% com a Doyen Sports.

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