Em Live, Luan Peres fala sobre relação com Holan, bola parada e faixa de capitão do Santos

Zagueiro elogiou os treinamentos e a forma como o técnico argentino se relaciona com o elenco do Peixe. O jogador também falou sobre os problemas na bola parada

Luan Peres - Santos
Luan Peres é um dos pilares do sistema defensivo do Santos (Foto:Ivan Storti/Santos FC)

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O zagueiro Luan Peres participou de uma Live no Canal do Diário do Peixe no youtube na noite desta quinta-feira e falou sobre diversos assuntos.

A relação com Ariel Holan, dentro e fora de campo, foi um dos destaques, mas temas como bola parada defensiva, liderança no elenco e a indefinição sobre a sua permanência no Santos também foram abordados.

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Confira os principais pontos:

Bola parada

Não é segredo para ninguém. Ponto fraco desde a última temporada. Começou nessa também. Temos que ajustar. Temos mais uma semana inteira para gente melhorar nesse quesito. Ariel conversou com a gente, que não somos um time alto. A gente tem que ter mais atitude na marcação. Não só na hora de subir, mas na hora de brigar. Não deixar te antecipar, se precisar dar um tranco, não puxar, para ele não subir livre. Felipe Jonatan e Pará são firmes na marcação, inibem o adversário de subir. Alison está ficando na zona com a gente.

San Lorenzo

Mais uma decisão. Não é à toa que estamos treinando em dois períodos. Semana que vem também, viajar antes para Argentina para se adaptar a tudo. Jogo complicado, eles tem grandes jogadores. Ariel está fazendo um trabalho mais voltado a gente. Semana que vem vai focar no San Lorenzo, vendo peça por peça, posição por posição, para trazermos um bom resultado para Vila.

Ser capitão e zagueiro mais experiente

Quando eu vi a braçadeira no meu armário, eu não sabia antes que seria capitão, tirei foto, mandei para família, namorada. Foi maravilhoso e a responsabilidade aumenta. Quando eu vi, com o Z do Zito, experiência única.  Depois da saída do Lucão (Veríssimo), fiquei eu como o que vinha mais jogando. Fiquei com essa responsabilidade e estou sabendo lidar com ela. Chamando para mim e tirando peso dos garotos. Sei do que estou representando agora e espero ajudar e contribuir muito para o Santos. Kaiky é um excelente jogador, vai ter futuro promissor. Em alguns momentos vai fazer um coisa que não devia, normal para garotos. A gente está aqui para ajudar ele. Não só ele, mas Ângelo e outro. Já mostrou que tem muito talento, fez até gol.

Relação com o Holan

O Cuca é mestre nisso de ganhar o grupo, fazer uma família. O Holan, fora de campo, é super gente boa, conversa, dá risada o tempo inteiro. Ele é muito mais comunicativo que o Sampaoli. Dentro de campo, um baita profissional. Ele acha muito importante esse papel de fazer do grupo uma família. Grandes grupos não deram certo por vaidade. Aqui não tem isso. Nós já não somos assim e chega um treinador que dá confiança para gente. Ele está fazendo aulas de português e umas palavras não saem. É muito engraçado. Acho importante que está se esforçando muito para aprender português. Sampaoli era o espanhol e a gente tinha que se virar para entender. Holan está se esforçando. Acho muito legal da parte dele.

Trabalho do Holan e uso da tecnologia

Ele trocou o GPS. Mostra muito mais coisa que o outro mostrava. É um novo, com muito mais funções. Ele está implantando essa tecnologia, que ele gosta muito. Cada treinador tem seu jeito de jogar. Cuca tinha sua filosofia. Holan tem uma mais parecida com o Sampaoli. Os treinamentos bem intensos. De manhã, a gente faz treinamentos mais específicos. A tarde, a gente une o grupo e faz um 11 contra 11. Está sendo bem produtivo.

Indefinição sobre ficar no Santos

Foram semanas complicadas. Eu estava nesta indefinição. Caso eu não ficasse, o Brugge tinha interesse de vender e tinha interessados. Quis fizer, me adaptei, gosto daqui. O dia "D", estava eu e o Cuca, depois que ganhamos do Grêmio. Dia 26, 27. Contrato ia até 31. Cuca me pegou e falou para ligarmos para o presidente. Ele falou que precisava muito de mim, falei da minha vontade. Tive conversa com o pessoal do Brugge, que era uma vitrine tanto para eles quanto para mim. A gente conseguiu estender esse empréstimo por 20 dias. Se passasse, seria obrigatória a compra e foi tudo certo. Foi uma alegria muito grande saber que quando acabou o jogo, eu ia ser comprado.

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